Beto Richa e o vice Flávio Arns assumem o Governo do Paraná. Imagem Orlando Kissner |
Os governadores eleitos em outubro tomaram posse hoje, 1° de janeiro. O governador Beto Richa tomou posse pela manhã, na Assembléia Legislativa do Paraná, e após a transmissão de cargo, no Palácio Iguaçu, seguiu para Brasília onde acompanhou as festividades da presidenta Dilma Rousseff. Dos 27 Estados, apenas no Amazonas, no Piauí, no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina os governadores eleitos marcaram a cerimônia de posse para o fim do dia.
O primeiro a assumir o cargo foi o governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), à meia noite de hoje (horário local). No primeiro discurso, Capiberibe disse que assume o governo com a missão de mudar a história recente do Amapá, marcada por escândalos de corrupção que levaram à cadeia o ex-governador e autoridades do estado.
Tião Viana (PT), no Acre, e Roseana Sarney (PMDB), no Maranhão, também tomaram posse nas primeiras horas do dia. Viana disse que dará continuidade à gestão petista no Acre, que completa 12 anos. No Maranhão, Roseana prometeu “credibilidade, honestidade e muito trabalho” nos próximos quatro anos.
Durante a manhã, tomaram posse os governadores de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), da Bahia, Jaques Wagner (PT), do Ceará, Cid Gomes (PSB), do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), de Mato Grosso, Silva Barbosa (PMDB), de Mato Grosso do Sul, Andre Puccinelli (PMDB), do Pará, Simão Jatene (PSDB), do Paraná, Beto Richa (PSDB), de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), de Roraima, Anchieta Junior (PSDB), de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de Sergipe, Marcelo Déda (PT), e de Tocantins, Siqueira Campos.
No Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral fez questão de citar a recente retomada de áreas antes dominadas pelo tráfico de drogas, como o Complexo do do Alemão e a Vila Cruzeiro, e disse que a estratégia será replicada em outras regiões da capital e do estado, com apoio das forças federais.
“No momento em que os marginais tentavam desestabilizar nossas conquistas, o governo federal nos deu as mãos. Reafirmo que em 2014 não haverá uma comunidade do Rio dominada pelo poder paralelo, seja milícia ou tráfico”, disse Cabral.
Em seu primeiro discurso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que o interesse público deve se sobrepor a eventuais divergências político-partidárias e manifestou expectativa de manter boas relações com a presidenta Dilma Rousseff. O partido de Alckmin, o PSDB, administra São Paulo há 12 anos.
“São Paulo sempre trabalha a favor do Brasil e este será o espírito e o fio condutor do meu governo. Vamos ter com a presidenta Dilma a melhor das relações. Vamos trabalhar para que o Brasil cresça e ocupe o seu devido lugar, mas sem esquecer de trabalhar e reivindicar tudo o que São Paulo precisa do governo federal, lutando por aquilo que é direito do povo paulista”.
Os governadores de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), e de Rondônia, Confúcio Moura, tomaram posse no início da tarde. Wilso Martins (PSB) foi empossado governador do Piauí às 18h, Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, recebeu o cargo às 18h e em Santa Catarina, Raimundo Colombo (DEM) tomou posse às 19h30.
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