O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu 0,67% na primeira prévia de novembro, taxa 0,08% superior ao encerramento de outubro (0,59%). Todos os grupos indicaram aumento de preços, mas dois deles apresentaram diminuição no ritmo de correções: saúde e cuidados pessoais (de 0,30% para 0,20%) e despesas diversas (de 0,19% para 0,17%).
A maior pressão inflacionária foi constatada no grupo dos alimentos que passou de 1,38% para 1,54%, puxado, principalmente, pela carne bovina com alta de 4,98% ante 3,88%. Outros itens alimentícios que ajudaram a elevar o IPC-S foram a batata-inglesa, que ficou 11,62% mais cara; o feijão-carioquinha (15,71%) e o tomate (15,15%). O grupo transportes também ajudou na alta média dos preços com taxa de 0,66% ante 0,45%. Neste caso, o avanço reflete a correção do valor da gasolina (de 0,59% para 1,32%). O álcool combustível também aumentou e passou de 7,01% para 7,77%.
Os artigos de vestuário ficaram 0,76% mais caros depois de terem tido um decréscimo na pesquisa anterior (de 0,60% para 0,58%) - a elevação foi puxada pelas roupas (de 0,68% para 0,90%). No grupo educação, leitura e recreação, o IPC-S subiu de 0,14% para 0,18%, influenciado por uma disparada de preços no segmento dos hotéis (de 0,20% para 0,91%). Em habitação, a taxa teve leve correção, passando de 0,20% para 0,21%. Essa alta foi provocada pelos artigos de conservação e reparo (de 0,09% para 0,35%).
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