O plenário do Senado derrubou hoje (15) a regra que determinava a impressão de 2% dos votos que havia sido aprovado pela Câmara. O objetivo da emenda, encaminhada pelo PDT, era a conferência os resultados das urnas por amostragem, o que permitiria verificar possíveis fraudes na votação eletrônica. Pelas regras aprovadas pelo Senado, a Justiça Eleitoral terá que manter por seis meses os arquivos eletrônicos de cada votação. Esses arquivos, durante esse período, poderão ser acessados pelos partidos para conferir se houve ou não fraude nas eleições.
O senador Osmar Dias (PDT-RJ) disse que encaminhou a matéria por ser uma decisão partidária, mas que pessoalmente discorda da impressão. “Defendi aqui uma posição partidária. Eu não sou tão antiquado assim. Vou aceitar a ponderação dos relatores”, disse. Nesse momento o Senado conclui a votação da Reforma Eleitoral. Antes de virar lei, a reforma tem que voltar a Câmara para ser apreciada novamente e só depois de aprovada é que vai para a sanção do presidente da República. Para ter validade para as eleições do próximo ano ano, a lei deverá ser publicada até o próximo dia 2 de outubro
O Senado aprovou há pouco o artigo que permite que os sites dos candidatos possam ficar no ar no dia da eleição. A emenda foi apresentada pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP. Os senadores ainda vão votar a emenda que libera o uso da internet na cobertura das eleições. O texto base, aprovado na semana passada, enquadra os sites de notícias nas mesmas regras previstas para rádio e TV.
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