O governador Roberto Requião abriu, ontem, domingo, no Centro Cívico, em Curitiba, as comemorações da Semana da Pátria, com o acendimento do fogo simbólico e entrega de medalhas aos vencedores da corrida do facho. “Estes festejos não nos deixam esquecer de reacender a chama do nacionalismo”, destacou Requião.
O vice-governador Orlando Pessuti ressaltou a importância dos festejos da Semana da Pátria. “É acima de tudo um ato que demonstra respeito ao nosso país”, disse. Segundo Pessuti, os paranaenses devem cultivar o sentimento de liberdade e amor à pátria. “Estamos resgatando este sentimento quando promovemos melhores condições de vida a nossa gente”.
O fogo simbólico foi criado em 1938 pela Liga da Defesa Nacional. Ele representa a chama viva do patriotismo dos brasileiros. A pira ficará acesa na Praça Nossa Senhora da Salete até o fim das comemorações, no dia 7 de setembro. “O fogo simbólico é o que impulsiona e traz motivação à juventude em construir um país cada dia melhor”, enfatizou o vice- presidente da Liga de Defesa Nacional, coronel Sanderson Diotalevi.
CORRIDA DO FACHO – Em sua 72ª edição, a corrida de revezamento é uma das mais antigas e tradicionais do Estado e contou com a participação de 786 atletas, entre estudantes e militares, nas quatro categorias. O percurso, iniciado na Praça Nossa Senhora de Salete, incluiu algumas ruas próximas do centro da cidade. Os vencedores receberam troféus e medalhas ao final das comemorações.
A Corrida do Facho teve sua primeira edição em 25 de agosto de 1937, em Curitiba. A prova era inicialmente disputada por 30 corredores, cada um percorrendo a distância de 1.000 metros. A largada era realizada próximo ao município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.
A prova ganhou este nome porque era realizada durante a noite e cada corredor carregava uma tocha, chamada de facho, para iluminar o caminho. O facho foi substituído por um bastão, mas por tradição seu nome original foi mantido.
“A corrida do facho é um exemplo positivo para a juventude, desperta no jovem o sentimento de amor e solidariedade, tão necessários nos dias de hoje”, disse o militar da reserva Germano Bayern, 86 anos, que participou da quinta edição da corrida em 1941.
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