O inquérito que apura corrupção passiva por parte do prefeito de Santo Inácio, João Batista dos Santos, preso em flagrante ontem, em ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), será encaminhado ao Tribunal de Justiça do Paraná. O encaminhamento se dá porque, como chefe do Executivo municipal, Santos tem foro especial por prerrogativa de função em processo na área criminal. No final da tarde de ontem (17), as unidades do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina, Maringá e Curitiba prenderam em flagrante três pessoas acusadas de corrupção ativa e passiva. Duas prisões foram feitas em Astorga e uma em Curitiba. Na capital, foi preso o proprietário da construtora Vale Sul, Mario Juliano Kazuo Tamiya e, no Interior, o prefeito de Santo Inácio e Ademilson Aparecido Jacob, que prestava serviços para empresa. O prefeito foi preso logo após receber R$ 9.100,00, em dinheiro, de Jacob. A empresa está construindo uma creche em Santo Inácio e recebeu do Município, há poucos dias, R$ 163 mil em pagamento de serviços. Ontem, foram pagos R$ 9.100,00 diretamente ao prefeito, supostamente como pagamento de propina. O suposto envolvimento do prefeito em recebimento de propina não era objeto da investigação original. A notícia de que seria feito tal pagamento surgiu recentemente, no decorrer das apurações. Santos está preso na Delegacia de Astorga.
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