A presidenta Dilma Rousseff encerra amanhã (16) sua visita à China e deve chegar ao Brasil na próxima segunda-feira (18). No retorno, a presidenta deve passar por Praga, a capital da República Tcheca, como fez na ida para Pequim, quando houve uma escala em Atenas, na Grécia. Antes de embarcar, porém, ela pretende visitar um dos mais belos cartões postais chineses - o Exército de Terracota, também chamado de Guerreiros de Xian. O monumento reúne de mais de 8 mil homens e cavalos. Em tamanho natural, as peças foram confeccionadas em terracota (argila cozida no forno) e ficam próximas à cidade de Xian.
Há cerca de 40 anos, agricultores da região encontraram as 8 mil peças em uma área perto do mausoléu do imperador. Até hoje arqueólogos trabalham no local, na tentativa de identificar mais obras e de manter a preservação do material, pois terracota é material frágil e suscetível às influências do clima.
Na quarta-feira, a presidenta visitou a Cidade Proibida, em Pequim, outro cartão postal da China, onde está o Palácio Imperial que serviu de residência oficial do imperador. O local é admirado por chineses e estrangeiros não só por sua beleza arquitetônica, mas também pelas grandes dimensões e delicadeza das obras de arte. A viagem de Dilma à China foi a mais longa ao exterior que a presidenta já fez. Ao completar a visita, terão sido seis dias de atividades. Na passagem por Praga, ela deverá se reunir com o primeiro-ministro tcheco, Petr Necas.
A exemplo da conversa com o primeiro-ministro grego, Georgius Papandreou, Dilma deve tratar de investimentos para a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e os biocombustíveis, além da crise na economia de parte da União Europeia.
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