A Austrália vem se adequando há pelo menos 20 anos para exportar grãos (trigo, sorgo e cevada) com alta qualidade e principalmente livres da presença de insetos-pragas em unidades armazenadoras. "Temos que oferecer produtos com zero de insetos e zero de resíduos químicos", disse o pesquisador do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do Estado de Queensland (Austrália), Manoj Nayak, que ministrou palestra na 5a Conferência Brasileira de Pós-Colheita, que termina hoje, dia 21, em Foz do Iguaçu (PR). Atualmente existem quatro grupos de pragas (besouros, traças, piolhos e ácaros) capazes de promover perdas em quantidade e em qualidade nas unidades armazenadoras. Nayak aponta como medidas importantes para o controle e o manejo dessas pragas, a redução da umidade e o aumento da temperatura nos silos, a limpeza constante das estruturas e a identificação correta das pragas. "Quando as pragas são encontradas em produtos já processados, inviabiliza totalmente o seu consumo interno e sua exportação", explica Nayak. Lebna Landgraf/Embrapa
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