O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo; o superintendente da Caixa, em exercício, Carlos Roberto de Souza; o diretor presidente da Companhia de Habitação (Cohab), João Verçosa e o prefeito de Londrina, Barbosa Neto, assinaram hoje (dia 30), no saguão da prefeitura, o contrato para a construção de 540 novas moradias, por meio do programa “Minha Casa, Minha Vida” do governo federal.
Segundo João Verçosa, as novas moradias vão atender as necessidades de uma das regiões mais carentes da cidade, a região sul. “As famílias beneficiadas vão pagar até 10% do seu salário nas casas ou apartamentos concedidos pelo programa num período de dez anos”, afirmou. Conforme ele, os moradores vão pagar entre 7 a 10 mil reais numa casa que vale em torno de 40 mil. “O restante dos subsídios serão pagos pelo governo federal”, apontou.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, elogiou Londrina devido ao seu acelerado crescimento e reforçou que a habitação é prioridade para o Governo Lula. No ano que vem, a cidade terá em torno de três mil casas em construção ou prontas para serem entregas. De acordo com Barbosa Neto, a meta é chegar às oito mil casas, diminuindo o déficit que hoje estaria em torno de 14 mil.
O prefeito Barbosa Neto explicou ainda que o programa do governo federal pensou inclusive nos idosos e portadores de necessidades especiais, reservando uma cota para eles. Ele informou que a prefeitura termina o ano no azul, com todas as contas pagas. Segundo ele a cidade se tornará um canteiro de obras em 2010, devido aos recursos previstos para Londrina, principalmente do governo federal, que somam 235 milhões de reais a serem aplicados em obras e melhorias para a população.
Os contratos assinados hoje vão garantir a construção de 540 moradias, com investimento de R$ 24.058.879,05, localizadas na Zona Sul, Rodovia João Alves da Rocha Loures, lote 120 – B1A – Gleba Ribeirão Cambé, próximo ao Caíque Zona Sul. Deste total 16 moradias térreas serão destinadas a portadores de necessidades especiais e idosos. As famílias pagam pelos imóveis 10% da renda familiar bruto durante 120 meses (10 anos) limitado ao mínimo de R$ 50 reais por mês.
A infra-estrutura do loteamento será composta de redes de água, de esgotos e de drenagem, pavimentação, redes de energia elétrica e iluminação pública. Os condomínios de apartamentos serão dotados de guarida, quadra esportiva, Parque infantil, central de gás, lixeira e estacionamento com vagas descobertas, fechamento em muro de alvenaria, iluminação, drenagem, redes de água e de esgoto e paisagismo.
A Construtora Sial é a responsável pela obra com previsão de entrega em 12 meses. A seleção das famílias será feita pela COHAB/LD, segundo critérios definidos pelo Ministério das Cidades priorizando famílias em situação de vulnerabilidade habitacional(áreas de risco, insalubridade, moradias precárias, próximos a manacias; que não possuam outro imóvel, com ônus exagerado de aluguel e portadores de deficiência física e doenças crônicas).
Serão três residenciais com as seguintes características:
Residencial Cristal I - 228 aptos com 40m², 2 quartos, sala, cozinha integrada com área de serviço, banheiro, vaga de estacionamento- 14 blocos com 4 andares e 4 apartamentos por andar. Investimento total R$ 10.056.246,96, sendo R$ 45 mil por imóvel.
Residencial Cristal II – 252 aptos com 40m², 2 quartos, sala, cozinha integrada com área de serviço, banheiro, vaga de estacionamento- 16 blocos com 4 andares e 4 apartamentos por andar. Investimento total R$ 11.146.959,74, sendo R$ 45 mil por imóvel.
Residencial Maravilha – 60 casas com 40m², 2 quartos, sala, cozinha integrada com área de serviço, banheiro, vaga de estacionamento. Investimento total R$ 2.458.900,07, sendo R$ 41 mil por imóvel.
Em Londrina o Programa Minha Casa Minha Vida já entregou 32 moradias e possui 2.241 em construção. Com estes sete empreendimentos a cidade terá 2805 moradias pelo programa para famílias com renda até três salários Mínimos, com investimentos totais de cerca de R$ 119,6 milhões (R$ 119.692.655,59). No país, a CAIXA já contratou a construção, pelo programa MCMV, 176.379 moradias no valor total de R$ 11,17 bilhões.
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