Especialistas em urbanismo e transporte de massa de vários Estados do Brasil, os governos federal, estadual, prefeitos e lideranças políticas regionais discutiram, ontem, em Londrina, a reativação do trem regional de passageiros no eixo Londrina-Maringá, evento coordenado pela Ferroeste, e concluíram que o projeto é viável tanto do ponto de vista urbano, quanto técnico e econômico.
Para o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, o Trem Pé-Vermelho “é um projeto sobre o qual não há qualquer dúvida: ele será implantado porque é absolutamente necessário”. Segundo ele, em 30 dias o grupo de trabalho vai começar o estudo de viabilidade do trecho ferroviário no eixo Londrina-Maringá. Recursos serão repassados através de um convênio entre o Ministério dos Transportes e a Universidade Federal de Santa Catarina para os projetos Londrina-Maringá e Caxias do Sul-Bento Gonçalves (RS). Cada região receberá R$ 400 mil para o estudo inicial.
Em seis meses, informa Gomes, os primeiros resultados do estudo de viabilidade devem estar concluídos. Serão ouvidas entre 30 e 40 mil pessoas do eixo Londrina-Maringá para identificar as necessidades de deslocamento e as linhas de desejo dos passageiros. O estudo vai apontar os custo e qual deverá ser a participação dos governos estadual e federal. “Não ter o trem”, argumenta Gomes, “custa muito mais para a sociedade do que o investimento necessário”.
Samuel Gomes disse que o Seminário técnico mostrou que existe “um vazio entre Londrina e Maringá¨, mas que ¨o projeto vai assegurar a melhoria na mobilidade das pessoas¨. Ficou evidenciado ainda, segundo ele, que, com o processo de conurbação entre os dois pólos somente o transporte ferroviário de passageiros permitirá que as pessoas possam morar a distâncias maiores de seus locais de trabalho e melhorar sua qualidade de vida¨. Cerca de 150 mil alunos, entre o eixo Londrina-Maringá, por exemplo, moram, trabalham e estudam em regiões diferentes.
Samuel Gomes disse que ficou claro para os participantes que o trem entre Londrina e Maringá precisará de “uma linha dedicada” porque “não há espaço para o atendimento de cargas e passageiros no atual trecho” explorado pela ALL. O projeto, segundo ele “depende da construção de uma linha exclusiva e esta é uma condição com que temos de trabalhar desde agora”. O presidente da Ferroeste disse ainda que os trens Pé-Vermelho devem incorporar modernas tecnologias de comunicações para facilitar a comunicação do usuário nos vários pontos do trajeto.
SEMINÁRIO
Participaram do “I Seminário Técnico do Trem Pé-Vermelho” o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano do Paraná, Luiz Forte Netto, o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, o diretor do Departamento de Relações Institucionais do Ministério dos Transportes (MT), Afonso Carneiro Filho, e os prefeitos de Londrina, Barbosa Neto, e Maringá, Sílvio Barros. Também estavam representadas as prefeituras de Caxias do Sul e Bento Gonçalves (RS) e a Associação Comercial de Caxias do Sul.
Representantes de várias empresas mostraram a experiência do transporte de passageiros sobre trilhos em várias regiões do país durante o Seminário: CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), Grande Recife Consórcio de Transporte (Pernambuco), Trensub, empresa que opera os trens metropolitanos na região de Porto Alegre, e Bom Sinal, indústria de trens do Ceará.
Pelo setor de pesquisa participaram dos painéis de debates a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL). Do setor de planejamento urbano estavam presentes as Coordenadorias da Região Metropolitana de Maringá (Comem) e de Londrina (Comel), além de representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) e da Urbanização de Maringá (Urbamar). O Seminário foi prestigiado pela Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), pelo Ipardes, pelo Crea-PR, Instituto de Engenharia e Banco de Idéias do Paraná, Lactec e ALL.
O Seminário do Trem Pé-Vermelho, organizado pela Ferroeste, aconteceu no âmbito dos projetos em estudo do Programa de Resgate dos Transportes Ferroviários de Passageiros do Governo Federal. Para o diretor do Ministério dos Transportes, Afonso Carneiro Filho, que participou de um dos painéis, “o atual modelo de transporte estimula a migração para os grandes centros. “As cidades pequenas começam a definhar e a cidade-pólo sofre um crescimento desordenado”, observa Carneiro Filho.
Segundo o diretor do MT, os trens regionais, aliados a programas de desenvolvimento locais, “evitam a verticalização das cidades” e são vetores de crescimento com a implantação de escolas, shopping centers, condomínios e vários tipos de empreendimentos ao longo da linha de transporte ferroviário, facilitando o ir e vir dos moradores. “A maioria das cidades européias é assim”. Além do trem de passageiro, o MT desenvolve, dentro do Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros, os projetos dos trens de alta velocidade e o dos trens turísticos.
Em seis meses, informa Gomes, os primeiros resultados do estudo de viabilidade devem estar concluídos. Serão ouvidas entre 30 e 40 mil pessoas do eixo Londrina-Maringá para identificar as necessidades de deslocamento e as linhas de desejo dos passageiros. O estudo vai apontar os custo e qual deverá ser a participação dos governos estadual e federal. “Não ter o trem”, argumenta Gomes, “custa muito mais para a sociedade do que o investimento necessário”.
Samuel Gomes disse que o Seminário técnico mostrou que existe “um vazio entre Londrina e Maringá¨, mas que ¨o projeto vai assegurar a melhoria na mobilidade das pessoas¨. Ficou evidenciado ainda, segundo ele, que, com o processo de conurbação entre os dois pólos somente o transporte ferroviário de passageiros permitirá que as pessoas possam morar a distâncias maiores de seus locais de trabalho e melhorar sua qualidade de vida¨. Cerca de 150 mil alunos, entre o eixo Londrina-Maringá, por exemplo, moram, trabalham e estudam em regiões diferentes.
Samuel Gomes disse que ficou claro para os participantes que o trem entre Londrina e Maringá precisará de “uma linha dedicada” porque “não há espaço para o atendimento de cargas e passageiros no atual trecho” explorado pela ALL. O projeto, segundo ele “depende da construção de uma linha exclusiva e esta é uma condição com que temos de trabalhar desde agora”. O presidente da Ferroeste disse ainda que os trens Pé-Vermelho devem incorporar modernas tecnologias de comunicações para facilitar a comunicação do usuário nos vários pontos do trajeto.
SEMINÁRIO
Participaram do “I Seminário Técnico do Trem Pé-Vermelho” o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano do Paraná, Luiz Forte Netto, o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, o diretor do Departamento de Relações Institucionais do Ministério dos Transportes (MT), Afonso Carneiro Filho, e os prefeitos de Londrina, Barbosa Neto, e Maringá, Sílvio Barros. Também estavam representadas as prefeituras de Caxias do Sul e Bento Gonçalves (RS) e a Associação Comercial de Caxias do Sul.
Representantes de várias empresas mostraram a experiência do transporte de passageiros sobre trilhos em várias regiões do país durante o Seminário: CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), Grande Recife Consórcio de Transporte (Pernambuco), Trensub, empresa que opera os trens metropolitanos na região de Porto Alegre, e Bom Sinal, indústria de trens do Ceará.
Pelo setor de pesquisa participaram dos painéis de debates a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL). Do setor de planejamento urbano estavam presentes as Coordenadorias da Região Metropolitana de Maringá (Comem) e de Londrina (Comel), além de representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) e da Urbanização de Maringá (Urbamar). O Seminário foi prestigiado pela Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), pelo Ipardes, pelo Crea-PR, Instituto de Engenharia e Banco de Idéias do Paraná, Lactec e ALL.
O Seminário do Trem Pé-Vermelho, organizado pela Ferroeste, aconteceu no âmbito dos projetos em estudo do Programa de Resgate dos Transportes Ferroviários de Passageiros do Governo Federal. Para o diretor do Ministério dos Transportes, Afonso Carneiro Filho, que participou de um dos painéis, “o atual modelo de transporte estimula a migração para os grandes centros. “As cidades pequenas começam a definhar e a cidade-pólo sofre um crescimento desordenado”, observa Carneiro Filho.
Segundo o diretor do MT, os trens regionais, aliados a programas de desenvolvimento locais, “evitam a verticalização das cidades” e são vetores de crescimento com a implantação de escolas, shopping centers, condomínios e vários tipos de empreendimentos ao longo da linha de transporte ferroviário, facilitando o ir e vir dos moradores. “A maioria das cidades européias é assim”. Além do trem de passageiro, o MT desenvolve, dentro do Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros, os projetos dos trens de alta velocidade e o dos trens turísticos.
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