sábado, 21 de novembro de 2009

FERRUGEM DA SOJA ATINGE LAVOURAS COMERCIAIS DO PARANÁ, GOIÁS E MATO GROSSO



A ferrugem asiática da soja acaba de ser identificada em lavouras comerciais de Aral Moreira (MS), Rio Verde (GO) e Cascavel (PR). Os três novos focos da doença foram cadastrados pela Fundação MS, Universidade de Rio Verde (Fesurv) e Coodetec, membros do Consórcio Antiferrugem. A partir de agora, são 22 os focos da doença na safra 2009/2010, sendo 4 em lavouras comerciais e 18 relacionados à soja voluntária ou irrigada.

Ao contrário das duas últimas safras, em 2009, não houve atraso na semeadura da soja. As lavouras cultivadas em meados de setembro já estão entrando em fase reprodutiva da planta (após floração). “A partir dessa fase, aumenta a probabilidade de ocorrência da doença, por isso há a necessidade de monitoramento constante destas aéreas. O produtor deve estar atento para fazer o controle químico da doença no momento correto, evitando prejuízos econômicos e a disseminação da doença”, enfatiza a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja.

De acordo com a Fundação MS, esta é a terceira safra em que a ferrugem aparece primeiro em Aral Moreira (MS) município onde tradicionalmente ocorre o início da semeadura da soja no Estado (a partir de primeiro de outubro). Atualmente, cerca de 10% das lavouras estão em fase reprodutiva (R1 a R3). “É uma região bastante próxima ao Paraguai, provável fonte de disseminação do inóculo da ferrugem para o Mato Grosso do Sul. Além disso, tem maior altitude em comparação com outras partes do Estado e consequentemente as noites contam com temperaturas mais amenas, favoráveis ao desenvolvimento da ferrugem”, explica Ricardo Barros, agrônomo da Fundação MS.

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