A greve dos bancários chega amanhã ao seu 14º dia com 7.063 agências paralisadas em todo o País. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), a categoria está aguardando uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A federação informou, no último encontro com o comando nacional do movimento, que realizaria uma reunião com os presidentes dos bancos e que entraria em contato com a representação dos bancários para a realização de nova negociação.
A proposta dos bancos é de reajuste salarial de 4,5% e mais 5,5% de participação nos lucros e resultados. Os trabalhadores reivindicam 10% de reajuste salarial, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários, acrescida de valor fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores também querem a inclusão na convenção coletiva de trabalho de uma cláusula de proteção ao emprego em caso de fusão. Os bancários exigem ainda o fim do assédio moral e das metas abusivas.
O comando também irá se reunir amanhã, em São Paulo, a fim de avaliar a greve e debater as estratégias para as próximas etapas da mobilização. Em Londrina, o movimento perdeu força na área central e algumas agências voltaram a trabalhar normalmente, mas os grevistas concentraram ação no Banco do Brasil e na Caixa Econômica. Foto: Marcello Casal Jr/ABr
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