AMP DIZ QUE MUNICÍPIOS PERDERAM R$ 28 MILHÕES ATÉ SETEMBRO

O vice-presidente da AMP e prefeito de Piraquara, Gabriel Samaha, concede entrevista coletiva à imprensa nesta sexta-feira (dia 23), às 9h, na sede da Associação (Praça Osório, 400, 4º andar), em Curitiba, para explicar as causas do movimento que as prefeituras promoverão nesta data: o Dia Nacional em Defesa dos Municípios.  A mobilização objetiva chamar a atenção da sociedade para a crise enfrentada pelos municípios em 2009 e também pressionar o Governo Federal e o Congresso Nacional a atender às reivindicações das prefeituras.

Segundo a CNM (Confederação Nacional dos Municípios), até setembro de 2009, na comparação com igual período de 2008, as 399 prefeituras do Paraná perderam R$ 28,14 milhões – R$ 144,80 milhões do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), R$ 12,72 milhões da Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico) e R$ 615,63 mil da Lei Complementar 87/96 (a chamada Lei Kandir). Em compensação, ganharam R$ 93,99 milhões do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica).

A forma de manifestação dependerá de cada município. As 26 prefeituras ligadas à Amuvi (Associação dos Municípios do Vale do Ivaí), por exemplo, vão fechar as portas em protesto contra a crise, mantendo apenas os serviços essenciais. Na Amepar (Associação dos Municípios do Médio Paranapanema), as 22 prefeituras também vão afixar faixas e cartazes denunciando a crise. “Infelizmente, no Brasil, só se consegue as coisas assim, protestando. Os prefeitos atravessam a pior crise da história e precisam conscientizar o Brasil disso”, avalia o presidente da Amepar e prefeito de Sabáudia, Almir Batista dos Santos.

Na Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), os prefeitos vão se reunir na frente da Catedral de Cascavel, às 9h, e vão fechar as portas no períoo da manhã. Na AMCG (Associação dos Municípios do Paraná), na Amcespar (Associação dos Municípios do Centro Sul do Paraná) e na Amerios (Associação dos Municípios da Região de Entre Rios), os prefeitos fixarão faixas e cartazes na frente das sedes do Executivo. O movimento se repete nas demais associações.