Houve danos em casas e prédios comerciais. O caso mais grave aconteceu no Hospital Cristo Rei, que fica no centro de Ibiporã. A tempestade arrancou parte do telhado, suportado por vigas de peroba e ainda destruiu a laje. Não houve vítima, mas o Corpo de Bombeiros interditou a ala mais antiga, onde estavam as salas da administração, enfermaria e parte dos 32 leitos.
O prefeito da cidade, José Maria Ferreira, convocou às pressas os operários, com motoserras, tratores e caminhões para liberar ruas e avenidas interditadas pela quantidade de grandes ávores caídas. Sem energia, o trabalho prosseguiu no começo da noite com a iluminação precária de veículos.
O prédio central do Serviço de Água da cidade teve a cobertura arrancada. A Prefeitura ainda não calculou os prejuízos, mas o prefeito José Maria acredita que em dois dias terá números mais precisos sobre os estragos provados pela tempestade.
O vendaval entrou na cidade depois de atingir a Zona Norte de Londrina, onde também causou danos. Apenas a área central de Ibiporã ficou na rota da tempestade. Após a passagem da chuva e dos ventos fortes, as ruas e avenidas pareciam áreas devastadas por um furacão. Galhos, árvores tombadas, placas arrancadas de seus totens, bandeiras rasgadas, antenas lançadas ao chão, casas destelhadas, coberturas de postos de gasolina arregaçadas, muros caídos, carros atingidos por galhos, fios da rede de energia arrebentados e falta de luz formaram o cenário de destruição depois de quinze minutos de mau tempo.
Veja as fotos abaixo.
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