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domingo, 4 de julho de 2010

CLIMA QUENTE EM CAMPO MOURÃO

O ex-governador Roberto Requião confirmou em seu twitter que bateu boca com o presidente do PPS paranaense, Rubens Bueno. O incidente aconteceu no aeroporto de Campo Mourão, pouco antes do meio-dia de hoje.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A DESPEDIDA DE REQUIÃO


Roberto Requião transmitiu na noite desta quinta-feira (1.º) o cargo de governador do Paraná para Orlando Pessuti. A solenidade foi realizada no Palácio das Araucárias, em Curitiba, com a presença de familiares, amigos e autoridades. “Seja bem-vindo Pessuti, que tudo é seu”, afirmou Requião, ao receber Pessuti pela primeira vez como governador do Estado. O ex-governador afirmou que a noite foi de alegria porque transferiu o cargo a um amigo, a uma pessoa que sempre trabalhou junto no desenvolvimento dos programas de um Governo ético.

NA ABERTURA DA EXPOLONDRINA, REQUIÃO ENTREGA O TRATOR 5.000

O governador Roberto Requião encerrou sua gestão no governo do Paraná com uma visita a Londrina nesta quinta-feira (01), onde participou da abertura e das comemorações de aniversário de 50 anos da Expolondrina. Como último ato de governo, Requião entregou a chave do trator número 5.000 do programa Trator Solidário ao agricultor familiar Élcio Rodrigo Favaro, de Rolândia. Na abertura da Expolondrina, Requião lançou o Programa de Inseminação Artificial de Caprinos, para incentivar a criação de cabras em todo o Estado. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento vai distribuir botijões com sêmen e kit para inseminação artificial que serão repassados às prefeituras, associações de produtores ou cooperativas.

sexta-feira, 12 de março de 2010

REQUIÃO E LULA EM ARAUCÁRIA

O governador Roberto Requião e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estiveram hoje em Araucária (Região Metropolitana de Curitiba) durante a  inauguração da primeira etapa das obras de ampliação e modernização da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Foto: Julio Covello - AENotícias

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

REQUIÃO CRITICA PAULO BERNARDO E DIZ QUE NÃO PRECISA PEDIR FAVOR A MINISTRO


O governador Roberto Requião voltou a criticar, nesta terça-feira (2), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que sugeriu, em entrevista à Gazeta do Povo, que o Paraná estaria sendo prejudicado na distribuição de recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). “Eu não sabia disso, temos projetos à beça no PAC. Mas estamos sendo discriminados, segundo Paulo Bernardo, porque o governador do Paraná não vai a Brasília se ajoelhar na frente dos ministros e pedir favores especiais”, afirmou Requião, durante a reunião semanal da Escola de Governo, realizada no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. “Não é assim que se governa. O governo federal tem um planejamento para o PAC, e não preciso pedir favor especial a ministro algum. Além disso, temos bancada na Câmara, temos senadores e, até domingo, pensava que tínhamos um ministro paranaense também. Mas o ministro quer o governador ajoelhado para conseguir favor em troca do quê? Eu não acredito que seja assim que o presidente Lula (Luiz Inácio Lula da Silva) pense”, argumentou o governador.

domingo, 31 de janeiro de 2010

GOVERNO INICIA RECUPERAÇÃO DE ESTRADAS NO NORTE PIONEIRO. NÚMERO DE MORTOS SOBE PARA 4

Tomazina continua com ruas alagadas
Sengés foi a cidade mais destruída
Requião visita Pinhalão alagada

O governador Roberto Requião visitou, na manhã deste domingo (31), Sengés, Tomazina e Pinhalão, os municípios mais afetados pelas fortes chuvas de sexta-feira (29) e sábado (30), na região Norte do Paraná. “O principal objetivo é reestabelecer o tráfego. A Secretaria dos Transportes já tem 35 pontes e vigas disponíveis e as equipes já estão trabalhando nos locais em que houve queda de barreira”, afirmou Requião.

Segundo o secretário dos Transportes, Rogério Tissot, as estradas estaduais ainda tem 17 pontos com problemas, como queda de barreira e pontes que já estão sendo recuperadas. Depois de sobrevoar as regiões atingidas, Requião ressaltou que, apesar de os estragos terem sido gerados pela força da natureza, a preservação da vegetação nas margens dos rios poderia amenizar o problema.

VÍTIMAS – O município mais atingido na região foi Senges, que confirmou a quarta morte em decorrência de deslizamento ou afogamento. Ainda há um desaparecido no município e o acesso não foi reestabelecido. Em Pinhalão, a ponte sobre o rio que leva o nome do município necessita de reparos nas cabeceiras e, em Tomazina, um rio ainda divide o núcleo urbano do município. “Lá só podemos continuar o trabalho de resgate. Apenas quando a água abaixar será possível avaliar os estragos”, explicou o chefe da Defesa Civil do Paraná, coronel Washington Rosa.

Além desses municípios, Arapoti está com 11 casas alagadas e três pessoas desabrigadas. São José da Bela Vista ainda tem 150 pessoas desalojadas, 30 casas foram atingidas e diversas pontes da zona rural do município estão destruídas.

Outros municípios - Até agora são 14 municípios das regiões norte e dos campos gerais que sofreram com a chuva. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná informa que até agora foram registrados:

- Pessoas desabrigadas: 1.106
- Pessoas desalojadas: 748
- Pessoas desaparecidas: 3
- Pessoas feridas: 17
- Mortes (confirmadas): 4 (Sengés)
- Pessoas afetadas: 4.041
- Casas danificadas: 764
- Casas destruídas: 81 
Imagens da AEN

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

APUCARANA RECEBE NESTA QUINTA UM MODERNO COLÉGIO ESTADUAL



O governador Roberto Requião inaugura nesta quinta-feira (28), em Apucarana, o Colégio Estadual Antonio Três Reis de Oliveira, um dos maiores e mais modernos do Paraná. A unidade terá capacidade para atender 2 mil alunos em período integral, com um investimento de mais de R$ 7 milhões. A unidade tem ginásio poliesportivo coberto de grande porte, auditório e anfiteatro para 279 espectadores. São 6.798 metros quadrados com 14 salas de aula, laboratórios de informática, Ciência, Química, Física e Biologia, biblioteca e ambientes específicos para atividades de música, vídeo, teatro e dança.

Requião assina também nesta quinta-feira (28), em Apucarana, contrato entre a Sanepar e a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 23,7 milhões. Os recursos serão destinados à ampliação do sistema de esgoto do município. Requião assina também ordem de serviço de R$ 2,5 milhões para a construção de 24,7 mil quilômetros de redes coletoras de esgoto. A ação irá beneficiar 1.625 famílias. Participa o presidente em exercício da Sanepar, Hudson Calefe e o diretor de Relações com Investidores da Sanepar, Valter Pegorer.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

REQUIÃO DIZ QUE ACABOU A REBELIÃO DE PIRAQUARA

O governador Roberto Requião acaba de informar que acabou a rebelião dos presos da Penitenciária de Piraquara. Segundo Requião a PM domina a situação e todos os presos estão deitados no chão para que os policiais façam a revista geral. A rebelião começou, ontem à noite, e três presos foram mortos.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

APUCARANA RECEBE HOJE CAMINHÃO PARA OS BOMBEIROS

O governador Roberto Requião entrega, nesta terça-feira (22), um caminhão de bombeiro em Apucarana. A viatura é um dos 31 caminhões adquiridos pelo Governo dentro do Plano de Modernização do Corpo de Bombeiros, que prevê um investimento de R$ 22,3 milhões em veículos, equipamentos e materiais operacionais e administrativos. Apenas para a compra das viaturas o Governo do Paraná investiu R$ 13 milhões. Os caminhões, que têm capacidade para 4.500 litros, podem ser usados no combate a incêndio e no resgate de pessoas. O modelo foi desenvolvido pelo Paraná e tem sido usado por outros estados.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

REQUIÃO VAI HOMENAGEAR SOLDADOS QUE TRABALHARAM NO ESTÁDIO DO CORITIBA


O governador Roberto Requião determinou, durante a reunião Mãos Limpas desta segunda-feira (14), que serão homenageados os 50 policiais militares que estavam dentro do estádio Couto Pereira, em Curitiba, no domingo (06), quando a torcida invadiu o gramado depois da partida do Coritiba com o Fluminense. A homenagem será feita em cerimônia pública e é o reconhecimento por toda ação, que deve servir de exemplo. De acordo com o comandante da Polícia Militar, coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens, a homenagem reconhece o trabalho dos policiais que conseguiram evitar uma tragédia.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

MUNICÍPIOS PARANAENSES TERÃO R$ 100 MILHÕES A FUNDO PERDIDO PARA ASFALTAR RUAS


O governador Roberto Requião anunciou aos prefeitos reunidos em Foz do Iguaçu que o Governo vai investir R$ 100 milhões no asfaltamento de ruas e estradas dos municípios paranaenses. O dinheiro será a fundo perdido. As Prefeituras beneficiadas não precisam pagar pelos serviços. Os prefeitos estão participando do Programa de Estudos Avançados para Líderes Públicos, que termina hoje em Foz do Iguaçu.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

REQUIÃO LIBERA R$ 36 MILHÕES PARA LONDRINA


O governador Roberto Requião, que esteve hoje em Londrina, liberou R$ 36 milhões para a Prefeitura executar várias obras, inclusive um viaduto no cruzamento das avenidas Higienópolis e JK. O prefeito Barbosa Neto, por sua vez, encaminhou projeto à Câmara de Vereadores pedindo autorização para receber os recursos. Requião veio proferir palestra sobre a área pública no Seminário Internacional Londrina 75 Anos. Parte dos recursos será utilizada no asfaltamento de estradas rurais.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

TUCANO FAZ VISITA ÀS ARAUCÁRIAS



Os governadores Roberto Requião e José Serra (São Paulo) se reuniram nesta quinta-feira (19), no Palácio das Araucárias, em Curitiba. “Vim a Curitiba e não poderia deixar de visitar o governador Requião, que é meu amigo. Encontros como esse são sempre muito produtivos”, falou Serra. Os dois conversaram durante cerca de meia-hora, acompanhados do secretário de Habitação e presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional de São Paulo (CDHU), Lair Alberto Soares Krähenbül, os secretários Rafael Iatauro (Casa Civil), Carlos Moreira Júnior (Chefia de Gabinete) e Luís Mussi (assessor especial) e o deputado Alexandre Curi.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

PR, SC, RS E MS VÃO RECEBER R$ 1 BILHÃO DO BRDE PARA INVESTIR NA AGRICULTURA


O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai buscar junto ao BNDES recursos de R$ 1 bilhão para que os quatro estados que compõem o Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) invistam no aumento da produção de grãos. O projeto foi discutido, ontem, em Campo Grande (MS) pelos governadores Roberto Requião (Paraná), André Puccinelli (Mato Grosso do Sul), Ieda Crusius (Rio Grande do Sul) e Luiz Henrique da Silveira (Santa Catarina) durante encontro em Campo Grande (MS).

A meta conjunta dos estados é alcançar na safra 2010/2011 a produção total de 75 milhões toneladas de grãos, incremento de 10% na safra atual, que gira em torno de 67 milhões de toneladas. Juntos, eles são responsáveis por 45% da produção nacional. Para atingir o objetivo, o Codesul se comprometeu a colocar as suas instituições para reforçar o aumento da safra 2010/2011, dando continuidade ao programa de incremento da pecuária, da agroindustrialização, da diversificação produtiva e do cooperativismo. 
 

domingo, 15 de novembro de 2009

AS COMEMORAÇÕES DA PADROEIRA DO PARANÁ NO LITORAL


O governador Roberto Requião e o vice-governador Orlando Pessuti participaram da Festa de Nossa Senhora do Rocio, neste domingo (15), em Paranaguá. Eles assistiram a missa em homenagem à Padroeira do Estado. Como em todos os anos, caravanas com centenas de devotos foram à Paranaguá para homenagear a padroeira. A festa é composta por duas partes: a religiosa, com novenas, procissão e missas; e a popular, com mercado popular e de artesanato, área de gastronomia, parque de diversões, shows artísticos e pirotécnico. 

Participaram da missa da Padroeira, o deputado Alex Canziani, o prefeito José Baka/Joziane, o goverador Requião/Maristela e o vice Orlando Pessuti/Regina. (AEN Júlio Covello)

sábado, 22 de agosto de 2009

REQUIÃO E BARBOSA ASSINAM CONVÊNIO QUE GARANTE R$ 19 MILHÕES PARA RECUPERAR ASFALTO DA CIDADE

O governador Roberto Requião esteve em Londrina, na manhã deste sábado, quando assinou com o prefeito Barbosa Neto o convênio que garante o repasse de R$ 19 milhões para recuperar o asfalto de ruas e avenidas da cidade. O ato de lieração dos recursos foi presenciado por deputados, prefeitos da região, secretários e autoridades locais.

Com o dinheiro, a Prefeitura realizará uma ampla reforma no asfalto da malha viária da cidade, que se encontra em péssimas condições, especialmente depois dos 250mm de chuva do mês de julho. Sem os recursos do Governo do Paraná dificilmente a Prefeitura teria condições de tapar buracos, reformar asfalto e refazer sinalização.

O prefeito Barbosa Neto reconheceu em seu discurso a decisão do governador Requião em atender com rapidez o pedido de recursos do Estado para Londrina. Foi, no dizer de vários oradores da solenidade, a festa suprapartidária, onde estiveram representantes do PMDB, PDT, PP, PTB e DEM.

Até o governador Roberto Requião fez questão de destacar a união para ajudar Londrina. E revelou ter recebido pedido do deputado federal Luiz Carlos Hauly para que não deixasse de apoiar o prefeito Barbosa Neto na tarefa de recuperar a cidade. Hauly disputou o "terceiro turno" com Barbosa.

Estiveram presentes o vice-governador Orlando Pessuti e os deputados Ricardo Barros (PP), Alex Canziani (PTB), Durval Amaral (DEM), Luiz Eduardo Cheida (PMDB), Neivo Beraldin (PDT) e Waldyr Pugliesi (PMDB). O ato foi presenciado, também, pelos secretários estaduais Gilberto Martin, da Saúde, e Rasca Rodrigues, do Meio Ambiente.

Participaram da solenidade o reitor da UEL, Wilmar Marçal; o reitor da UNIFIL, Eleazar Ferreira; o presidente da Câmara de Vereadores, José Roque Neto; o tenente-coronel César Kogut, comandante do 5º Batalhão da PM; o líder do prefeito na Câmara, vereador Sebastião dos Metalúrgicos; vereador Tito Vale; Elza Correia, coordenadora da Região Metropolitana de Londrina; secretários municipais e empresários.

O governador Requião visitou, ainda, o Colégio Moraes de Barros.


REQUIÃO LIBERA HOJE R$ 19 MILHÕES PARA LONDRINA RECUPERAR ASFALTO

O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, recebe hoje o governador do Paraná, Roberto Requião, para assinatura do convênio que libera R$ 19 milhões da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedu) para recuperação do asfalto em vários bairros da cidade. Em cerimônia em frente ao prédio da Prefeitura, com início previsto para às 9h30min, o governador requião assina o convênio.

Os recursos de R$ 19 milhões, conseguidos pelo prefeito de Londrina, Barbosa Neto, junto ao governador Requião, serão empregados no recapeamento de ruas nos seguintes bairros: jardim Orion, Bandeirantes e São Francisco de Assis, na Zona Oeste; Vale do Cambezinho, Tucano 1 e Mediterrâneo, na Zona Sul; Jardim Santa Mônica e Itália, na Zona Norte; e, Jardim Aragarça, na Zona Leste.

Também terão o asfalto recuperado, as principais avenidas da cidade: Winston Churchill, Francisco Gabriel Arruda e Saul Elkind (Zona Norte); Inglaterra, Portugal e Duque de Caxias (Zona Sul); Castelo Branco e Arthur Thomas (Zona Oeste); e, avenidas Leste-Oeste e Dez de Dezembro.

REQUIÃO QUER FRENTE DE ESQUERDA PARA SUCESSÃO DE LULA EM 2010


O governador Roberto Requião defendeu a união de partidos e políticos nacionalistas e de esquerda em torno de um programa de governo que mantenha e aprofunde os avanços obtidos nos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não (é hora de) falar em nomes de candidatos, mas num programa”, disse Requião ao jornalista Carlos Chagas, em entrevista ao programa Falando Francamente, exibido na sexta-feira, 21/8, pela TV Paraná Educativa.

“Que nota daríamos para o presidente? Seis ou sete, em relação ao que eu esperava que ele fizesse, mas, se comparado aos antecessores, ganha dez. Lula foi um avanço para o Brasil”, argumentou Requião. “A elaboração de um programa para o Brasil é muito mais importante do que buscar espaços pessoais. o Brasil é muito mais importante que nossas aventuras pessoais na política.”

Na entrevista, gravada em Brasília, o governador também analisou o papel do PMDB na política brasileira — “ele se tornou partido congressual, uma federação de divergências” — e a crise no Senado. “Os responsáveis são os 81 senadores. Sarney não é o único responsável pelos absurdos do Senado, que também se encontram na Câmara, em cada Assembleia Legislativa, em cada Câmara de Vereadores do Brasil. Mas você já reparou que ninguém fala da Câmara dos Deputados?”, questionou Requião.

O governador também fez um balanço da situação do Paraná e falou sobre a sucessão no Estado.

Leia os principais trechos da entrevista.

O GOVERNO LULA

Que nota daríamos para o presidente? Seis ou sete, em relação ao que eu esperava que ele fizesse, mas, se comparado aos antecessores, ganha dez. Lula foi um avanço para o Brasil. A eleição de um trabalhador, metalúrgico, um homem que veio do Nordeste, do campo, foi sindicalista, e que tomou muitas medidas diferentes do dependentismo de Fernando Henrique Cardoso. Que não me venham com conversa mole. O governo do presidente Lula foi um avanço, ainda que não o que eu gostaria.

Gosto muito do Lula. Ele tinha, e ainda tem, a característica gramsciana de intelectual das classes populares, de intelectual orgânico, não um acadêmico, mas que entende o que o povo sente e formula em favor dos interesses da população. Lula parou um pouco com isso quando assumiu a condição de negociador das classes populares, negociando com o capital. Acho que ele deveria ter jogado mais forte com o capital, em favor do interesse nacional.

ECONOMIA

Henrique Meirelles no BC foi o acordo da viabilidade do governo. Convenceram Lula de que ele não governaria de outra forma, e Lula acha que fez o melhor. Fez bem, o País melhorou. Conversava outro dia com um amigo querido, Celso Bandeira de Mello, que me dizia – mudei completamente de opinião. Acho Lula fantástico. Veja os dados do poder aquisitivo das classes C, D e E. Os pobres estão comendo, têm emprego, seus filhos estão na escola. Isso é muito bom. Ontem, o presidente me dizia que estava espantado com elogios de Bandeira de Mello. Mas os banqueiros também cresceram. Lula fez seu papel como negociador das classes populares, mas o capital continuou comandando a economia. Ainda assim, crescemos de forma positiva. Não adianta crescer o PIB se o povo não tem o que comer.

O Senado hoje discute se Sarney poderia ter arrumado emprego de R$ 2,7 mil para o namorado da neta. Mas deveria estar discutindo os lucros dos bancos. No primeiro momento da crise, Lula corretamente flexibilizou os depósitos compulsórios dos bancos, para que o dinheiro lubrificasse a economia, o crédito, que é o oxigênio do capitalismo. O que bancos fizeram? Basearam-se no acordo da Basiléia, se preocuparam consigo mesmos, e não colocaram um tostão no mercado. Aplicaram, sim, em títulos do Tesouro. Isso mostra que eles não estão mais inseridos num projeto nacional. Foram lucros assim, o congelamento por dez anos dos salários dos trabalhadores, o subprime, os títulos derivativos, que quebraram economia dos EUA. Quando os trabalhadores não puderam mais pagar os financiamentos, a economia implodiu. E aqui vejo o Meirelles e o BC interessados em manter a saúde financeira dos bancos.


A CANDIDATURA DILMA ROUSSEF

Não preciso ser cooptado para (a candidatura da ministra da Casa Civil, Dimla Roussef) nas eleições presidenciais. Gostaria muito que nacionalistas e a esquerda se unissem em programa de governo que avançasse um pouco mais que o governo do presidente Lula. Gostaria de não falar em nomes de candidatos, mas num programa. Candidatura de Dilma deveria significar um programa claro para o País, que contemple os descontentamentos de Marina Silva sobre o meio ambiente, que sublinhasse o bonito programa de Lula para a América Latina, a maneira com trata os índios da Bolívia, o Paraguai, a Colômbia, a Venezuela. A política externa brasileira é magnífica, não é uma política de confronto, não tem vezo imperialista, é uma política externa de solidariedade. Precisamos da unidade da América do Sul até para construir um Mercado de verdade.

Ciro Gomes, por exemplo, deu uma bela entrevista a este programa, respondendo com precisão, e diz que também é candidato. Ora, Ciro, que bom. Mas não seria melhor, Ciro, que você ajudasse na formulação de um programa de governo que elegesse um presidente da República que avançasse em relação ao governo Lula? E não precisa necessariamente ser Ciro Gomes, o presidente. Poderia ser Dilma, por exemplo. A elaboração de um programa para o Brasil é muito mais importante do que buscar espaços pessoais. Hoje, espaço há, até para mim, no PMDB, onde já perdi duas convenções. Mas o Brasil é muito mais importante que nossas aventuras pessoais na política. Sou governador do Paraná pela terceira vez, fui senador, prefeito de Curitiba, deputado estadual. Hoje, sou menos político que administrador público, e penso mais no País que numa aventura pessoal.

Dilma tem uma bela história, na esquerda, de militância durante os anos mais duros da história do Brasil. Ela vai sob o guarda-chuva do prestígio do presidente Lula. Se acrescentar a isso, ao Bolsa-Família, à melhoria da vida dos mais pobres, um bom programa de governo, sem dúvida seria uma candidata magnífica. O apoio do presidente Lula, no Nordeste, é mágico, sem a menor dúvida.


A CANDIDATURA JOSÉ SERRA

Serra não é má pessoa, é meu amigo pessoal, mas tem obsessão pelo poder, e lhe falta uma definição programática clara. De que lado está o Serra? Do lado dos banqueiros? Ele está pondo pedágio em estradas paulistas, vendeu a Nossa Caixa. Há quem diga que Serra está mais à esquerda que o Lula. Acho já que esteve, mas quando jovem, quando era presidente da UNE, militante da Ação Popular. Foi militante político, quando jovem, assim como Dilma, embora ela tenha sido mais ousada — não estou dizendo que ela estava mais certa, apenas que foi mais ousada em sua ação política. Mas, hoje, o que é o Serra? Diga-me com quem andas e te direi quem és. As coisas precisam se explicitar. E Serra quer ser presidente do Brasil para quê? Para entregar o pré-sal, ou para nacionalizar definitivamente as reservas? Para entregar o pré-sal à Petrobras, já entregue por FHC à Bolsa de Nova York? Acho que temos a oportunidade de verificar isso, agora.


O PAPEL DO PMDB

O PMDB não se constituiu num partido. Foi uma frente política, formada para se opor à ditadura. O PMDB não ousava definir seu porquê programático. Após a redemocratização, o PMDB não conseguiu se definir programaticamente, ideologicamente. O estatuto do PMDB é lindo – o partido das classes populares, das classes desligadas do grande capital. Redigido, a pedido de Ulysses Guimarães, por Carlos Lessa, com minha colaboração, pois eu era da Fundação Pedroso Horta no Paraná, e de muito mais gente. Mas ele não se consolidou, apesar do discurso. Se transformou numa federação de partidos, de divergências. E o PMDB não se reúne. O pessoal do Paraná não conhece os dirigentes de Pernambuco, Paraíba, Acre, pois não há encontros nacionais. Então, se tornou partido congressual. Há um arranjo entre parlamentares eleitos, negociando com seus votos apoio a governos e benesses para suas bases eleitorais. Mas os outros estão deixando de ser partidos, também. O que mais perto tivemos disso foi o PT, mas que hoje está estraçalhado.


A SITUAÇÃO DO PARANÁ

Quando aumenta o poder aquisitivo do pobre, aumentam as vendas do comércio, aumenta a produção das pequenas e médias empresas. Ao contrário do que sonhava FHC, que dizia exportar ou morrer, queria exportar commodities, o Brasil criou um número muito grande de pequenas e médias empresas, que sustentam nossa economia. No Paraná, apostei tudo nisso. Temos centenas de milhares de novas empresas. Zerei o imposto das micro-empresas, baixei o imposto das pequenas empresas para 2%, em média, baixei o imposto de 95 mil itens de consumo-salário, melhorando indiretamente o poder aquisitivo dos mais pobres. O piso salarial regional do Paraná é o melhor do Brasil. Damos energia de graça aos mais pobres, cobramos R$ 5 por água e esgoto de uma família pobre de quatro pessoas. Isso é economia para a saúde. O Porto de Paranaguá é hoje o melhor do País, com a tarifa mais baixa do País. Hoje, temos R$ 500 milhões em caixa, estamos comprando uma draga. E acho que o Porto tem que investir mais rapidamente, pois não podemos ficar com dinheiro em caixa quando precisamos de investimento, de mobilização da economia.


Mas crise, no Paraná, existe, sim. O orçamento para 2009 era de R$ 23,5 bilhões, um belo orçamento, 11% superior à arrecadação de 2008, uma das melhores da história. Com todas essas medidas, crescemos 8,5% em arrecadação em relação ao ano passado. Se descontarmos 3% de inflação, crescemos 5,5% em arrecadação. Mas o corte acumulado nas transferências federais é de R$ 676 milhões. Lula baixou IPI dos automóveis para segurar empregos dos metalúrgicos no ABC paulista, e o IPI é a peça de resistência do Fundo de Participação dos Estados e Municípios. Isso me incomoda, mas, veja. Enquanto os Detrans de todo o País dão prejuízo, são instrumentos de corrupção, no Paraná o Detran já repassou R$ 700 milhões para a manutenção de estradas.


A SUCESSÃO NO PARANÁ

Tenho candidato à minha sucessão, meu partido deve lançar em convenção meu vice-governador, Orlando Pessuti, o que nos daria a garantia de que todos os programas sociais e populares que implantamos irão continuar. Paraná é o maior gerador de empregos, disparado, em números proporcionais, é o estado em que mais se abriram empresas, investiu de forma maciça em saúde pública – estamos inaugurando 40 grandes hospitais e 300 clínicas da Mulher e da Criança, para reduzir a mortalidade infantil. Espero que o Paraná eleja meu candidato, porque eu e o presidente, esperamos que essa eleição seja plebiscitária. Ou seja – vai chegar o momento de dizermos o que fizemos, que temos candidato que vai fazer isso e mais, num programa de govenro muito claro, e os eleitores escolhem.


VIOLÊNCIA URBANA

É fruto do desemprego, da pobreza, da falta de esperança. O Corão, livro sagrado dos muçulmanos, lista um único grande pecado – o pecado contra a esperança do povo. Um jovem que não tem nenhuma perspectiva de sobrevivência pelo trabalho, que não teve a chance de frequentar uma boa escola, é facilmente cooptado pelas quadrilhas de narcotráfico, que fazem suas vítimas. E 80% dos mortos são rapazes e moças de pouca idade. Como vamos acabar com o tráfico de drogas quando se compra um quilo de cocaína por mil dólares na Bolívia e vende-se por 100 mil dólares em Nova York? No Paraná, a violência aumentou de forma brutal. E dizem que precisamos de mais policiais. Bobagem, porque muitos mais policiais significam policiais mal-pagos, porque o dinheiro do Estado não estica. E, aí, temos um policial suscetível a ser incorporado pela criminalidade, com um revólver legal na cinta. A violência se combate com inteligência policial, prisões. Não com excesso de polícia, com violência policial, com Exército em favelas – o que é uma estupidez absoluta. No Paraná, construímos 12 novas prisões, todas têm bibliotecas, psicólogos, trabalho. Apostamos na recuperação do preso.


O CASO SARNEY

(Ao apoiar a permanência do presidente do Senado, José Sarney, no cargo) Lula tratou da governabilidade. Mas por que dizemos que Sarney era o culpado pela lambança? Todos são culpados, inclusive alguns por omissão. Os responsáveis são os 81 senadores. Temos que evoluir, criar um novo modelo legislativo, transparente, aberto. Você acha que um político do Nordeste se elege sem uma dose de clientelismo? No Sul, embora seja menor, ele também existe. Agora, o que precisamos é acabar com o moralismo de oportunidade da imprensa. Eles só mexem nas coisas quando seus interesses ou de seus patrocinadores são atacados. O que havia no Senado era conhecido há décadas.

A imprensa reserva as informações, e só as revela quando lhe convém. A casa do Agaciel (Maia, ex-diretor geral do Senado) nós conhecíamos há 30 anos. Os cargos existem desde sempre. Mas, agora, focam tudo no Sarney. Ele é um político com grandes defeitos, que são a dura e crua realidade da política brasileira, como eu também os tenho. Mas ele, como presidente, reatou relações com Cuba, convocou a Constituinte. Tem qualidades raras, fez a transição para a democracia, não cedeu ao capital estrangeiro, decretou moratória, não vendeu empresas públicas. Menino, ainda, li um livro de (Jean Paul) Sarte, “As mãos sujas”. Se você não coloca a mão na sujeira, não muda o mundo. Não é preciso se corromper, mas, se não conviver com o processo, não altera nada na sociedade. O fuzilamento, a crucificação de Sarney, não tem cabimento. Defeitos, é claro que ele tem. Tem que haver a crítica, elas são boas até para o Sarney. Mas ele não é o único responsável pelos absurdos do Senado, que também se encontram na Câmara, em cada Assembleia Legislativa, em cada Câmara de Vereadores do Brasil. Mas você já reparou que ninguém fala da Câmara dos Deputados?


A imprensa manipula a opinião pública. Já fui vítima. Já vi a revista Veja, quando eu estava na CPI dos Precatórios, tentar dizer que eu mandava dinheiro para o exterior, para desacreditar minha denúncia. Quase perdi uma eleição no Paraná porque a Globo local colocou no ar, às vésperas da votação, a história de um investigador de polícia que fazia escutas clandestinas, tinha um estoque fabuloso de armas, como se eu fosse ligado a uma quadrilha de bandidos. Por isso, perdi 17 pontos percentuais em uma semana, segundo as pesquisas. O contraponto disso é a Televisão Educativa do Paraná. A imprensa ideal é uma coisa maravilhosa. Sou jornalista, diplomado pela Universidade Católica. Mas, hoje, a imprensa achaca, ataca governos que não pagam publicidade. Eu cortei a publicidade no Paraná. Falamos pela TV Educativa, que tentam fechar de qualquer maneira.


(Para recuperar o Senado, é preciso) botar tudo na internet, abrir ao público. A FGV já disse que é importante que o senador deva escolher seus assessores, enquanto a tese conservadora diz que os assessores têm que ser funcionários públicos concursados. Não — você é eleito com uma visão progamática, e tem que ter assessores de acordo. Há mitos, caso do nepotismo. Sarney contratou o namorado da neta. Foi manchete de tevês, jornais. Fernando Henrique nomeou o genro, David Zilberstajn, presidente da Petrobrás, para desnacionalizá-la. FHC tinha a filha como chefe de gabinete. E não estou criticando. Mas então não era crime, para a imprensa. Mas o namorado da neta do Sarney é crime. Se o Sarney não estivesse com o Lula, ninguém se importaria. Não vejo importância de que o Sarney nomeasse o namorado da neta, desde que o Senado precisasse de alguém com o perfil dele. Se é apenas um favor, a crítica cabe. Se houvesse transparência, na internet, a nomeação, não teria havido a nomeação. Quando senador, fiz um projeto de lei que permitia a nomeação de parentes, desde que no decreto de nomeação constassem as qualidades profissionais do indicado, as razões da contratação e as qualificações para o cargo. O projeto inclusive autorizava a ação do Ministério Público caso não se atendesse a esses requisitos.

CANDIDATURA AO SENADO

(A candidatura) é uma possibilidade concreta. Mas não estou pensando em mim, nesse momento. Gostaria de participar de um processo que fosse um avanço, e não um retrocesso em relação ao que Lula fez. Lula foi ótimo, mas precisamos de mais.

A POLÍTICA

Para mim, a política é um gostoso sacrifício. É a oportunidade que temos de mudar as coisas. Saio do terceiro governo do Paraná com uma satisfação enorme, embora pesem sobre mim multas que somam R$ 2 milhões, que espero derrubar na Justiça, uma vez que o juiz que me condenou foi afastado pelo Conselho Nacional da Magistratura, por corrupção. Mas minhas condenações seguem de pé. A baliza da minha política é a Carta de Puebla, a opção preferencial pelos pobres. É isso que me mobiliza.