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terça-feira, 11 de outubro de 2011

TST JULGA HOJE A GREVE DOS FUNCIONÁRIOS DOS CORREIOS

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julga hoje (11), a partir das 16h, o dissídio coletivo dos funcionários dos Correios, em greve há 28 dias. Ontem, em reunião à noite no TST, os grevistas mantiveram a decisão de não aceitar os termos da proposta apresentada pelo tribunal. A ideia era tentar um acordo antes do julgamento do dissídio.

O relator do processo é o ministro Maurício Godinho Delgado. No último dia 7, a direção dos Correios e os sindicatos que representam os grevistas divergiram sobre os termos de uma negociação para o fim da paralisação.

Os funcionários recusaram a proposta de reajuste linear de 6,87% do salário e dos benefícios, o abono imediato de R$ 800,00 e aumento real de R$ 60 a partir de janeiro de 2012. As divergências principais estão em torno do desconto dos dias parados.

A proposta é descontar seis dias em 12 parcelas a partir do próximo ano.Os demais dias parados seriam compensados com trabalho extra nos fins de semana e feriados, de acordo com a necessidade da empresa. A proposta não foi aceita pelos servidores, que querem a compensação de todos os dias de greve sem desconto de salário.

A empresa reafirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que aceita a proposta do TST. Se os trabalhadores e os Correios chegaram a um acordo antes do horário do julgamento, é possível suspender o processo.

Por determinação do TST, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) deve manter em atividade o contingente mínimo de 40% dos empregados em cada unidade operacional durante a greve. ABr

terça-feira, 4 de outubro de 2011

GREVE DOS CORREIOS PODE ACABAR QUINTA-FEIRA

Imagem Elza fiúza/ABr
Depois de mais de quatro horas de reunião e cinco intervalos para negociações, a direção dos Correios e representantes dos funcionários da empresa chegaram a um acordo para acabar com a greve deflagrada há 21 dias. A proposta negociada na tarde de hoje (4), durante audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), será encaminhada amanhã (5) para avaliação em assembleias dos 35 sindicatos dos funcionários, com indicativo de aprovação pelo comando de greve. Se as condições forem aceitas, a greve será encerrada na próxima quinta-feira (6).

A categoria abriu mão do abono de R$ 500 que foi oferecido pela empresa em troca do pagamento do aumento real de R$ 80 a partir de outubro. Esse aumento estava previsto para ser pago só a partir de janeiro. Também foi mantida a proposta de reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto, além de um benefício para ressarcir o valor gasto pelos empregados com medicamentos.

Em relação ao desconto dos dias parados, a proposta acordada prevê que a empresa devolva os seis dias que já foram descontados dos trabalhadores em folha de pagamento suplementar até a próxima segunda-feira. Posteriormente, a empresa poderá fazer novamente o desconto na proporção de meio dia de trabalho por mês, mas o trabalhador terá a opção de ter o desconto em um prazo menor.

Os outros 15 dias de greve que não foram descontados dos trabalhadores deverão ser compensados com trabalho extra nos fins de semana e feriados, de acordo com a necessidade da empresa, até o segundo domingo de maio de 2012. A empresa deverá convocar os funcionários para o trabalho extra com no mínimo 72 horas de antecedência.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

FUNCIONÁRIOS DOS CORREIOS CONTINUAM GREVE NACIONAL

Por Sabrina Craide, ABr

Os funcionários dos Correios, em greve desde a última quarta-feira (14), aprovaram na tarde de hoje (23) a manutenção da paralisação por tempo indeterminado. Eles não aceitaram a posição da diretoria da empresa, que ontem (22) voltou a oferecer a proposta apresentada aos trabalhadores antes da greve, que prevê reajuste de 6,87%, mais aumento real de R$ 50 e abono de R$ 800.


A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) protocolou, hoje pela manhã, nos Correios, uma contraproposta que prevê aumento linear de R$ 200, além de reposição da inflação de 7,16% e aumento do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635. A categoria também exige a contratação imediata de todos os aprovados no último concurso público dos Correios.


Segundo a empresa, a contraproposta da Fentect é praticamente a mesma apresentada no início das negociações. O impacto dessas exigências nas contas dos Correios pode chegar a R$ 4,3 bilhões, o que representa um aumento de 70% na folha de pagamento da estatal.


O diretor da Fentect, José Gonçalves de Almeida, disse que a direção da empresa rejeitou a proposta dos trabalhadores antes de conhecê-la. Ele também disse que a categoria não aceita a proposta que foi reapresentada pelos Correios. “Não vamos apreciar uma proposta que já rejeitamos, queremos que a empresa venha e sente à mesa de negociação”, disse.


De acordo com os Correios, desde o início da greve, a média de atraso nas entregas chega a 35%. Os Correios entregam todos os dias 35 milhões de objetos, entre correspondências e encomendas. Os serviços de Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta foram suspensos, já que eles funcionam com horários marcados para a entrega.


Segundo dados apresentados pelos Correios, a adesão dos trabalhadores à greve estava em 19% ontem. Mas a estimativa dos grevistas é que cerca de 70% dos funcionários estejam sem trabalhar.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ENCOMENDAS RÁPIDAS PELOS CORREIOS ESTÃO SUSPENSAS

Imagem Marcello Casal Jr./ABr
Por Sabrina Craide, ABr

Os serviços de entrega rápida dos Correios, como Sedex Hoje, Sedex 10 e Disque Coleta, estão suspensos temporariamente por causa da greve dos funcionários da estatal, que começou hoje (14). Segundo o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, a entrega de cartas e encomendas comuns continuará sendo feita, mas poderá haver atrasos.

De acordo com dados da empresa, até as 12h de hoje, cerca de 32% dos 109 mil trabalhadores dos Correios aderiram à paralisação. Segundo Pinheiro, os funcionários que estão em greve terão o ponto cortado. “Greve é um direito das pessoas, mas quem faltar ao trabalho terá o dia cortado”, disse.

A greve é por tempo indeterminado. Os funcionários dos Correios reivindicam 7,16% de reajuste salarial, referente à inflação, reajuste dos vales refeição e alimentação e aumento real de R$ 400. Além disso, os empregados querem que o piso salarial, que hoje é de R$ 807, passe para R$ 1.635.

A empresa apresentou proposta de reajuste salarial de 6,87%, relativo à inflação entre julho de 2010 e agosto de 2011, abono salarial de R$ 800, aumento de R$ 50 para todos os funcionários a partir de janeiro e reajuste do vale-alimentação acima da inflação. Com o início da greve, a oferta foi retirada. “Enquanto a greve persistir, não haverá mais negociação. Retiramos a proposta e só voltamos a negociar com a suspensão da greve”, disse Pinheiro.

Ele disse também que a proposta apresentada foi o limite orçamentário do que poderia ser oferecido pelos Correios e que a diretoria da empresa ainda está analisando se vai entrar na Justiça contra a paralisação dos trabalhadores.

De acordo com Saul da Cruz, do comando de negociações da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), 34 dos 35 sindicatos de trabalhadores do país aderiram à greve. Cruz alerta que algumas agências franqueadas continuam atendendo a população, mas não há garantia de que as encomendas serão entregues, já que os carteiros estão em greve.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

BANCÁRIOS ENCERRAM GREVE DE 15 DIAS E VOLTAM HOJE AO TRABALHO

Os bancários de todo o País decidiram na noite de ontem acatar a proposta da Federação Brasileira de Bancos (Fenaban) e encerrar a greve, iniciada no último dia 29. Apenas os bancários do Maranhão rejeitaram o acordo oferecido pelos bancos e vão continuar paralisados. As informações são da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Os trabalhadores do Banco do Brasil (BB) de Porto Alegre, de Vitória da Conquista (BA), e de Três Rios (RJ) também decidiram continuar em greve. Os bancários do BB de Curitiba ainda não chegaram a uma decisão.

Os funcionários da Caixa Econômica Federal do município do Rio de Janeiro, do estado da Bahia, Porto Alegre, Pará e Amapá, Maranhão, Vitória da Conquista (BA), Jundiaí (SP), Três Rios (RJ), Santo Angelo (RS), também não aceitaram a proposta do banco e continuam paralisados. A proposta dos bancos inclui reajuste de 7,5% nos salários dos empregados que recebiam, em agosto de 2010, remuneração fixa mensal até R$ 5.250,00. Para os salários acima deste valor será dado um aumento de R$ 393,75. Os bancos darão ainda reajuste de 7,5% para todos os benefícios.

Para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) haverá correção de todos os valores em 7,5%. Os bancários pleiteavam aumento de 11%, elevação na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação. O BB e a Caixa apresentaram proposta específica para os seus funcionários, que inclui outros benefícios, como aumento no piso salarial de 13% no BB, que chega agora a R$ 1.600, e de 12,7% na Caixa, que atinge R$ 1.637.

A greve dos bancários durou 15 dias e paralisou mais de 8 mil agências em todo o País.

quarta-feira, 17 de março de 2010

SERVIDORES DO INCRA-PR DECIDEM PARAR

Hoje pela manhã, os servidores do INCRA/PR, em Assembléia Geral Extraordinária, decidiram pela paralisação das atividades nos dias 17 e 23 de março. A pauta reivindica do governo o cumprimento de todas as cláusulas estabelecidas no acordo resultante da greve de 2007 e assinado em março de 2008. Assim como a reestruturação dos planos de carreira e a valorização profissional dos servidores, que visam o fortalecimento institucional do Incra.

A mobilização também luta pelo cancelamento do Projeto de Lei 549/2009 que propõe o congelamento dos investimentos públicos da União por dez anos, com a consequente desaceleração do crescimento do Brasil e achatamento salarial dos trabalhadores. A paralisação segue o calendário nacional de mobilizações aprovado em plenária nacional no dia 27 de fevereiro pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF).

Através dessa mobilização os servidores se unem para pressionar o governo a cumprir os acordos firmados, como também reabrir as negociações em curso que foram interrompidas pelo Ministério do Planejamento no início do ano.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

JUSTIÇA PROÍBE GREVE DOS POLICIAIS CIVIS DO PARANÁ

A Justiça emitiu, nesta sexta-feira (19), liminar proibindo a greve dos policiais civis, planejada para iniciar a madrugada deste sábado (20). Os sindicatos da categoria Sinclapol e Sindipol já foram comunicados da decisão, via fax, e a intimação oficial seria entregue na tarde desta sexta-feira (19). O descumprimento da ordem judicial implicará aplicação de multa diária de R$ 2 mil. A liminar também ordena que os policiais civis do Paraná, independente dos sindicatos, não podem deixar de trabalhar por justificativa de greve podendo sofrer desconto no salário e punição administrativa por parte do governo.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

MÉDICOS DO PRONTO SOCORRO DO EVANGÉLICO INICIAM NOVA GREVE



Os médicos que atendem no Pronto Socorro do Hospital Evangélico de Londrina pararam novamente. A greve começou às 7 horas desta terça-feira. Segundo os profissionais da área médica, a Prefeitura não cumpriu a promessa de pagar os incentivos do mês de novembro. A Prefeitura, por sua vez, diz que está honrando o acordo que colocou fim à primeira greve.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

MÉDICOS PLANTONISTAS DECIDEM ENCERRAR A GREVE. VOLTA AO TRABALHO SERÁ AMANHÃ CEDO

Os médicos plantonistas que prestam serviços para os hospitais particulares de Londrina decidiram, às 12h30min desta quarta-feira, encerrar a greve iniciada na sexta-feira. A volta ao trabalho acontecerá às 7 horas de amanhã, quinta-feira. A assembléia dos médicos foi realizada na Associação Médica de Londrina. Durante a reunião, os profissionais de medicina aceitaram a proposta da Prefeitura (detalhes na matéria anterior). A greve durou seis dias e deixou sem atendimento os setores de urgência e emergência dos hospitais Evangélico, Santa Casa, Ortopédico, Infantil e Instituto do Câncer. Cerca de 200 médicos vão refazer as escalas de trabalho junto com os administradores dos hospitais, para atendimento dos pacientes do SUS e da Prefeitura.

PREFEITURA PAGA MÉDICOS PLANTONISTAS E PEDE FIM DA GREVE


A Prefeitura de Londrina pagou, ontem, 24 horas antes do prazo estipulado por lei, a parcela de julho dos incentivos dos médicos plantonistas. Também cobrou dos médicos e hospitais, o pronto retorno dos serviços suspensos, com a reabertura dos pronto-socorros. Este é o conteúdo da resposta à contraproposta apresentada pelos médicos e hospitais ao vice-prefeito José Joaquim Ribeiro. “Qualquer negociação depende da reabertura dos prontos socorros”, enfatizou Ribeiro.

O vice-prefeito enviou ofício para o Ministério Público do Paraná, Ministério Público Federal, Conselho Municipal de Saúde e Câmara Municipal de Londrina:

"Prezados Senhores

Considerando o contido no documento apresentado nesta data, por meio do qual os Corpos Clínicos e as Direções da Santa Casa de Londrina, do Hospital Evangélico de Londrina, do Instituto do Câncer de Londrina e do Hospital Infantil Sagrada Família formularam contraproposta, visando o retorno aos serviços suspensos, o Município de Londrina e a Autarquia Municipal de Saúde manifestam-se nos seguintes termos:
  1) O Projeto de Lei nº 388/2009, aprovado pela Câmara de Vereadores de Londrina em 13/11/2009 e transformado na Lei nº 10.804/2009 (publicada no Jornal Oficial do Município em 16/11/2009), é de iniciativa do Poder Executivo, haja vista o que havia ficado acordado entre as partes após a realização de duas reuniões no dia 11/11/2009, motivadores do envio do projeto de lei e da proposta do Poder Público Municipal;
  2) O Município de Londrina e a Autarquia Municipal de Saúde reconhecem a importância da participação de outras instituições no processo de discussão e ressaltam que sempre trataram este caso com o máximo respeito devido aos hospitais e aos profissionais médicos, sem, no entanto, deixar de posicionar-se sobre a ilegalidade do uso de recursos federais e a necessidade de auditoria em qualquer contrato público, sem distinção;
  3) O Município de Londrina e a Autarquia Municipal de Saúde reconhecem o respeito que os profissionais de saúde e os hospitais têm com a população, inclusive com a certeza de que haverá interrupção da paralisação e reafirmam que foi sua iniciativa de, com o auxílio da Secretaria de Estado da Saúde, buscar o aumento do teto financeiro à saúde de Londrina; 
Com relação às condições estabelecidas na contraproposta formulada, o Município de Londrina e a Autarquia Municipal de Saúde, em referência aos itens ‘a’, ‘b’, ‘c’ e ‘d’, assim se manifestam:
  a) no que tange à solicitação do pagamento dos incentivos relativos a julho/2009, o mesmo foi realizado na data de hoje, 24 (vinte e quatro) horas antes do estipulado na Lei Municipal nº 10.804/2009. Com relação ao pagamento das demais competências (agosto, setembro e outubro), serão quitadas em cinco parcelas mensais e sucessivas a partir do dia 16/12/2009, conforme prevê o referido diploma legal;
  b) quanto ao cronograma para pagamento dos valores referentes às AIH´s, o Município compromete-se a estipular o cronograma após a realização de reuniões conjuntas com a Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério da Saúde, que definirão os valores e a condições para pagamento;
  c) quanto aos itens ‘c’ e ‘d’ da contraproposta, o Município de Londrina e a Autarquia Municipal de Saúde estabelecem que cumprirão as condições, valores e prazos estabelecidos nos contratos no que tange à contratualização, bem como ao pagamento dos incentivos aprovados em portarias ministeriais. Com relação aos incentivos para plantões a distância a serem pagos com recursos municipais, informam que foi criada Comissão destinada a elaborar, em no máximo 30 (trinta) dias, proposta de aditivo contratual para a implantação de novos valores (Decreto nº 935, de 9/11/2009). No entanto, com relação à data estipulada na contraproposta (janeiro/2010), o Município não possui recursos para manter o pagamento dos valores contratados (outrora pagos com recursos federais), razão pela qual já providenciou a alteração dos contratos, a partir de 13/11/2009, no que tange especificamente aos itens relacionados aos incentivos. Ressalta-se, todavia, a possibilidade de, quando da celebração do novo contrato específico para os plantões a distância, a ser acordado entre as parte, estudar-se a possibilidade de remunerar os serviços prestados a partir da data do retorno dos serviços ora suspensos.
Por fim, o Município agradece o posicionamento favorável à realização de auditoria, sem a qual será impossível confecção de novo contrato. Com relação às supostas irregularidades, tem-se a dizer que, em nome de todos os princípios legais, os nomes, tanto de instituições quanto dos profissionais foram resguardados, porém, a indicativa de suposta irregularidade reforça, indubitavelmente, a segurança e a convicção necessárias para que um novo modelo de contrato seja firmado.
Em razão do exposto acima e do inequívoco respeito ao dinheiro público, não se mostra possível atender, na íntegra, a contraproposta ora formulada, no que tange especificamente ao contido no item ‘d’. Porém, os itens ‘a’, ‘b’ e ‘c’, bem como a reforma do item ‘d’ configuram a disposição deste Município em manter o diálogo e honrar seus compromissos, razão pela qual solicita o pronto retorno dos serviços suspensos, com a reabertura dos pronto-socorros, não havendo motivo plausível para que este documento seja chancelado por outras instituições.

  Sem mais para o momento, manifesto minhas expressões de cordialidade.
Atenciosamente
José Joaquim Martins Ribeiro
                      PREFEITO DO MUNICÍPIO (em exercício)"

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

GREVE DOS MÉDICOS PLANTONISTAS DE LONDRINA ENTRA HOJE NO QUARTO DIA


Os cinco principais hospitais particulares de Londrina entram hoje no quarto dia da greve dos 200 médicos plantonistas, que atendiam as urgências e emergências de pacientes do Sistema Único de Saúde - SUS. Reclamando da remuneração, considerada baixa, e de quatro meses de salários atrasados, por falta de pagamento da Prefeitura, os médicos devem realizar nova reunião nesta segunda-feira.

Os profissionais de medicina, que atendem mais de 30 especialidades, vão discutir, mais uma vez, se aceitam ou não o pagamento das verbas atrasadas em seis parcelas. Uma, no valor de R$ 566.000,00, será paga ainda esta semana e as outras cinco em pagamentos mensais a partir de 16 de dezembro.

Mas os médicos querem saber como ficarão os pagamentos dos novos serviços. Os plantonistas ficam à disposição dos hospitais Evangélico, Infantil, Ortopédico, Instituto do Câncer e Santa Casa para atendimento, nos Proto-Socorros, dos pacientes que necessitem dos serviços de urgência. A queda de braço entre os plantonistas, Prefeitura e hospitais deve ampliar o número de reuniões na manhã de hoje.



sábado, 14 de novembro de 2009

MÉDICOS REJEITAM PROPOSTA E PLANTONISTAS CONTINUAM EM GREVE EM LONDRINA

Terminou sem solução a reunião realizada no início da tarde deste sábado pelos médicos plantonistas, que entraram em greve, ontem, às 7 da manhã, em Londrina. Os representantes de 200 médicos não aceitaram as medidas encaminhadas pela Prefeitura e o impasse prosseguirá até a próxima segunda-feira, quando realizarão nova assembléia. Os médicos alegam que foram ignorados nas negociações realizadas, ontem, durante a votação do projeto de lei 388/2009, votado pela Câmara. Apesar da aprovação da lei, com previsão de repasse imediato de R$ 566 mil e pagamento da dívida restante em cinco parcelas, a partir de 16 de dezembro, os médicos plantonistas decidiram, hoje, manter a greve. Cinco hospitais particulares tiveram que fechar seus Pronto-Socorros por falta de médicos para atender os pacientes. Os hospitais Evangélico, Santa Casa, Infantil, Ortopédico e Instituto do Câncer não estão atendendo urgências e emergências do SUS.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CÂMARA APROVA PROJETO DO PREFEITO PARA REGULARIZAR PAGAMENTO DOS MÉDICOS PLANTONISTAS

Após quatro horas de debates, os vereadores de Londrina aprovaram, no final da tarde de hoje, o projeto de Lei 388/2009, que autoriza a Prefeitura efetuar o pagamento de despesas já realizadas com os médicos plantonistas em cinco hospitais da cidade. A Prefeitura terá 72 horas, depois de publicada a lei, para realizar o pagamento de R$ 566.352,00 devidos desde junho. Segundo a lei, o município pagará o restante da dívida em cinco parcelas iguais a partir de 16 de dezembro. Os diretores dos Hospitais estiveram presentes à sessão extraordinária, que começou às 14h21min, negociando a forma de pagamento com os vereadores e o prefeito Barbosa Neto. Agora, os administradores hospitalares farão a negociação com os médicos para encerrar a greve iniciada às 7 horas da manhã de hoje. O projeto de Lei 388/2009 foi aprovado por unanimidade, recebendo os votos favoráveis dos 19 vereadores.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

BARBOSA NEGOCIA MAIS RECURSOS PARA ATENDER ÁREA DA SAÚDE

O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, esteve em Brasília, ontem, onde se reuniu com representantes do Ministério da Saúde, para debater o aumento no teto do repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) para Londrina. A reunião foi com o Subsecretário da Secretaria de Orçamento e Financiamento do Ministério, Sady Carnot.

Ontem, o prefeito ficou reunido durante três horas com a comissão formada para discutir os incentivos dos médicos. composta pelos secretários municipais de Gestão Pública, Marco Cito; da Fazenda, Denílson Novaes; da Saúde, Agajan Der Bedrossian; o Procurador, Sérgio Veríssimo; o Controlador, Milson Ciríaco Dias, o assessor Especial Para Assuntos Estratégicos, Jair Gravena, além do vice-prefeito José Joaquim Ribeiro. A pauta da reunião foram o incentivo dos médicos plantonistas e a paralisação dos médicos.

Amanhã, ecretário de Saúde de Londrina, Agajan Der Bedrossian, participa de reunião em Curitiba, com o secretário Estadual de Saúde (SESA), Gilberto Martin e representantes do Ministério da Saúde. Participam desta reunião, ainda a diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA), da Secretaria de Saúde, Vania Brum Moraes e o superintendente de Gestão em Saúde da SESA, Irvando Carulla.

O secretário detalhou que o teto do SUS atualmente é de R$ 13,5 milhões por mês. Deste valor, R$ 9,8 milhões são para o pagamento do atendimento de média e alta complexidade, ou seja, para os hospitais. “A nossa preocupação é aumentar o teto para os serviços de saúde para todos os hospitais, em mais R$ 2,5 milhões e chegar a R$ 16 milhões”, afirmou Agajan.

PROJETO PARA ATENDER MÉDICOS

O prefeito Barbosa Neto esteve no início da tarde de hoje na Câmara de Vereadores, onde protocolou projeto de Lei autorizando o município realizar o pagamento dos incentivos dos médicos plantonistas vencidos e para futuros pagamentos do incentivo.  Os médicos, por sua vez, anunciaram que pretendem paralisar as suas atividades a partir de amanhã por falta de pagamento dos honorários.