quinta-feira, 19 de novembro de 2009

DR ROSINHA VAI COORDENAR DELEGAÇÃO DE OBSERVADORES DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DA BOLÍVIA



O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) irá mais uma vez coordenar a delegação de observadores eleitorais do Mercosul na Bolívia, durante a eleição presidencial no país vizinho, marcada para o próximo dia 6 de dezembro. Integrante do Parlamento do Mercosul (Parlasul), Dr. Rosinha já coordenou os trabalhos dos observadores do bloco por duas vezes nos últimos anos. "Espero que esta nossa nova missão tenha o mesmo êxito das anteriores, e que todas as normas eleitorais sejam cumpridas pelos candidatos e pelas autoridades bolivianas", declara Dr. Rosinha.

Em agosto de 2008, quando houve o referendo revogatório de mandatos, que decidiu pela manutenção de Evo Morales no cargo de presidente da Bolívia, Dr. Rosinha chefiou uma delegação de 40 observadores eleitorais. Na ocasião, Morales obteve o apoio de 67,4% —quase 14 pontos percentuais acima do resultado alcançado por ele próprio nas eleições de 2005.

Em janeiro deste ano, os bolivianos voltaram às urnas e disseram "sim" à nova constituição e ao limite de 5 mil hectares das propriedades rurais (cada hectare equivale a 10 mil metros quadrados). Dessa vez, Dr. Rosinha coordenou uma equipe de 23 observadores no país. As eleições do próximo mês de dezembro, que além de eleger o presidente também irão definir os integrantes do poder Legislativo, estão previstas no texto da recém-aprovada Constituição do país. Entre os candidatos à presidência estão Evo Morales (Movimento ao Socialismo, MAS), atual presidente; o ex-governador de Cochabamba Manfred Reyes Villa (Plano Progresso para Bolívia, PPB); e o empresário Samuel Doria Medina.

Villa governava Cochabamba até receber um "não" do eleitorado no referendo de 2008. Seu vice é Leopoldo Fernández, ex-governador do departamento de Pando, fronteira com o Acre, preso por suposta coautoria intelectual do massacre que matou ao menos 11 pessoas em Pando, a maioria pró-Morales, em setembro de 2008. A lei boliviana indica que um candidato será reeleito se obtiver 50% dos votos mais um, ou então 40% dos votos com uma diferença de mais de dez pontos percentuais para o segundo colocado.
(Foto: Agência Câmara)

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