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quinta-feira, 16 de junho de 2011

PLANO AGRÍCOLA SERÁ LANÇADO AMANHÃ COM R$ 107 BILHÕES EM CRÉDITO

O Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, que será lançado oficialmente amanhã (17) pela presidenta Dilma Rousseff em Ribeirão Preto (SP), disponibilizará R$ 107,2 bilhões para financiamento da produção agropecuária. O valor é 7,2% maior do que os R$ 100 bilhões disponibilizados na safra que está se encerrando. Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a expectativa é que a safra de grãos cresça mais de 5%, saindo dos atuais 161,5 milhões e chegando a 170 milhões de toneladas.

“O governo está oferecendo melhores condições para que o produtor possa continuar a expandir a produção agropecuária, sempre com foco na sustentabilidade. Seguindo essa linha, teremos mais alimentos, mais renda para o agricultor e a preservação ambiental”, reforçou o ministro. O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado em julho passado e ainda com pouca visibilidade entre os produtores rurais, vai incorporar todas as atividades que incentivam a produção de alimentos com preservação ambiental, com recursos de R$ 3,15 bilhões, taxas de juros de 5,5% ao ano e prazo de 15 anos para pagar. 

Uma das novidades do plano é a criação, pela primeira vez, de uma linha de crédito especial para a pecuária. Nela, produtores terão financiamento de até R$ 750 mil para a aquisição de reprodutores e matrizes de bovinos e búfalos. Para custeio, os pecuaristas terão seu limite aumentado de R$ 275 mil para R$ 650 mil. 

O governo também criou um programa de investimento para ampliar a produção de cana-de-açúcar, um dos pontos para tentar solucionar o problema da escassez de etanol em alguns períodos do ano, jogando o preço do combustível para cima. O limite de contratação será de R$ 1 milhão, com prazo de cinco anos para pagar. 

As operações de custeio de todas as atividades agropecuárias que tinham limites de crédito diferenciados tiveram seus valores unificados em R$ 650 mil por produtor. Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, a intenção é dar o mesmo tratamento tanto a produtores de commodities para exportação quanto àqueles que abastecem o mercado interno. 

Os recursos para custeio e comercialização, R$ 80,2 bilhões, representam 74,8% de todo o valor disponibilizado para a safra. Desses, R$ 64,1 bilhões terão taxas de juros controladas a 6,75% ao ano. Para investimentos serão disponibilizados R$ 20,5 bilhões, um crescimento de 14% em relação aos R$ 18 bilhões da safra 2010/2011. O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) terá recursos de R$ 8,3 bilhões, um aumento de 48,2% na comparação com os R$ 5,65 bilhões do ciclo anterior. 

O ministério informou que, além dos R$ 5,2 bilhões previstos no orçamento para apoio à comercialização, a serem aplicados em medidas para garantir renda ao produtor e o abastecimento do mercado interno, o novo plano safra eleva os preços mínimos do leite (até 8,5%), de farinha de mandioca (11,2%), raiz de mandioca (até 21%), castanha de caju (12,5%), juta e malva (até 47,5%), e mamona (14,5%), assim como do açaí (20%), pequi (até 10%) e pó cerífero (5%), produtos da sociobiodiversidade.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

COPEL RECEBE AUTORIZAÇÃO PARA EMPRESTAR R$ 1,5 BILHÃO

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) poderá adquirir empréstimos de R$ 1,5 bilhão para financiar projetos de energia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a companhia a recorrer ao sistema financeiro.

Desde 2001, uma resolução proibiu as empresas estaduais de energia elétrica de contrair operações de crédito no sistema financeiro. Com a regra, novos empréstimos e financiamentos precisam ser aprovados pelo CMN. A quantia liberada hoje (24) no entanto, representa mais do que o dobro dos R$ 645,9 milhões autorizados pelo conselho nos últimos nove anos.

De acordo com o chefe da Assessoria Econômica do Tesouro Nacional, Jefferson Bittencourt, os financiamentos beneficiarão três projetos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vencidos pela Copel em licitação. O maior deles é a Usina Hidrelétrica Colíder, em Mato Grosso, licitada por R$ 1,7 bilhão. As operações de crédito também serão usadas para financiar as obras de uma subestação em Cerquilho, no interior de São Paulo, que custará R$ 40 milhões, e na construção da linha de transmissão entre Araraquara e Taubaté (SP), orçada em R$ 267 milhões.

O CMN também extinguiu um fundo do antigo Banco Nacional de Habitação (BNH). Criado em 1971, o fundo emprestava para mutuários desempregados ou com invalidez temporária, que continuavam a pagar as prestações das moradias. O BNH foi extinto em 1986. O fundo parou de contratar operações em 1993 e, desde então, os contratos foram sendo liquidados à medida que os mutuários pagavam ao fundo e quitavam os empréstimos. ABr