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Cerca de 9 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas  na região do Vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo. Há áreas  alagadas por causa da cheia do Rio Ribeira de Iguape, cujo nível ainda  está mais de 7 metros acima do normal em alguns trechos. A maior parte  das cidades às margens do rio foi afetada. O município de Eldorado foi o mais atingido. Neste momento, 6 mil  pessoas estão fora de suas casas e o abastecimento de água ocorre apenas  por meio de caminhões-pipa, enviados pela Companhia de Saneamento  Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), segundo a Defesa Civil do  município. A cidade chegou a ficar sem luz e energia elétrica, porém  esses serviços estão sendo gradativamente restabelecidos. De acordo com a prefeitura, ainda há bairros isolados, e só é  possível chegar a grande parte da cidade de barco. No bairro Alto da  Parabólica, na margem esquerda do rio, cerca de 130 pessoas estão  isoladas, sem água, energia e telefone. A comunicação é feita apenas por  celulares. A Defesa Civil informa que irá decretar estado de calamidade  pública no município. 
A enchente também deixou desabrigados ou desalojados nas cidades de  Registo (250 pessoas), Sete Barras (500) e Iporanga (1.250). Os serviços  de luz e água também estão interrompidos em alguns pontos desses  municípios. Nas demais cidades, a Defesa Civil ainda não tem informações  sobre pessoas nessas condições.  Segundo o coordenador regional adjunto da Defesa Civil, Renato  Gonçalves, o nível do rio já está baixando em alguns locais, mas em  outros ainda irá subir mais. “Em Eldorado já houve uma redução. O nível  normal é 5 metros, ontem chegamos a 13,3 metros, mas agora está em torno  de 12,2 metros. Não podemos precisar, pois existe muita dificuldade  para chegar à régua de medição. Já em Registro, onde o nível normal é 3  metros, agora temos 5,13 metros, com previsão de que chegue até 6,2  metros”, declarou Gonçalves. Ele explicou que a água está baixando nas cidades próximas ao  Paraná, mas sobe nos municípios vizinhos por causa do aumento da vazão.  Gonçalves informou que desde a madrugada de ontem (2) não chove mais na  região.
 
 
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