quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ENCHENTE DEIXA MAIS DE 9 MIL DESALOJADOS NA DIVISA SÃO PAULO/PARANÁ

Reprodução
Cerca de 9 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas na região do Vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo. Há áreas alagadas por causa da cheia do Rio Ribeira de Iguape, cujo nível ainda está mais de 7 metros acima do normal em alguns trechos. A maior parte das cidades às margens do rio foi afetada. O município de Eldorado foi o mais atingido. Neste momento, 6 mil pessoas estão fora de suas casas e o abastecimento de água ocorre apenas por meio de caminhões-pipa, enviados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), segundo a Defesa Civil do município. A cidade chegou a ficar sem luz e energia elétrica, porém esses serviços estão sendo gradativamente restabelecidos. De acordo com a prefeitura, ainda há bairros isolados, e só é possível chegar a grande parte da cidade de barco. No bairro Alto da Parabólica, na margem esquerda do rio, cerca de 130 pessoas estão isoladas, sem água, energia e telefone. A comunicação é feita apenas por celulares. A Defesa Civil informa que irá decretar estado de calamidade pública no município. 

A enchente também deixou desabrigados ou desalojados nas cidades de Registo (250 pessoas), Sete Barras (500) e Iporanga (1.250). Os serviços de luz e água também estão interrompidos em alguns pontos desses municípios. Nas demais cidades, a Defesa Civil ainda não tem informações sobre pessoas nessas condições.  Segundo o coordenador regional adjunto da Defesa Civil, Renato Gonçalves, o nível do rio já está baixando em alguns locais, mas em outros ainda irá subir mais. “Em Eldorado já houve uma redução. O nível normal é 5 metros, ontem chegamos a 13,3 metros, mas agora está em torno de 12,2 metros. Não podemos precisar, pois existe muita dificuldade para chegar à régua de medição. Já em Registro, onde o nível normal é 3 metros, agora temos 5,13 metros, com previsão de que chegue até 6,2 metros”, declarou Gonçalves. Ele explicou que a água está baixando nas cidades próximas ao Paraná, mas sobe nos municípios vizinhos por causa do aumento da vazão. Gonçalves informou que desde a madrugada de ontem (2) não chove mais na região.

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