sexta-feira, 11 de setembro de 2009

TSE VAI REALIZAR TESTES PÚBLICOS DE SEGURANÇA DA URNA ELETRÔNICA


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai realizar, entre 10 e 13 de novembro, testes de segurança na urna eletrônica e nos softwares de votação das eleições gerais de 2010. Os testes públicos nos softwares, hardware e demais procedimentos relativos às próximas eleições representam uma possibilidade inédita de a própria sociedade verificar o funcionamento dos sistemas. Os participantes poderão atuar como verdadeiros “hackers”, ou seja, promover ataques nos sistemas para verificar se eles são falhos ou suscetíveis a violações e fraudes. Além disso, também será uma oportunidade de as comunidades acadêmica e científica e o meio partidário os conhecerem em profundidade.

Ao realizar pela primeira vez testes públicos no sistema de eletrônico de votação, o TSE reforça a ampla transparência e publicidade com que trata do tema. Testes públicos de segurança não são comuns em instituições e órgãos de Governo, o que acentua o ineditismo da iniciativa do Tribunal.
Os testes irão ocorrer de 10 a 13 de novembro de 2009, das 9h às 18h, no auditório do edifício-sede do TSE. Serão premiados os participantes que derem as melhores contribuições para o aperfeiçoamento desses serviços da Justiça Eleitoral. Os trabalhos serão coordenados pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo que introduziu essa novidade.
O edital dos testes, assinado pelo presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 4 de setembro de 2009.
Os testes públicos de segurança foram aprovados pelo TSE em sessão administrativa realizada em 30 de junho deste ano. O Tribunal acolheu pedido feito pelos diretórios nacionais do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Apesar da posterior desistência dos partidos na realização dos testes, eles foram mantidos porque o procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, assumiu a autoria da petição das legendas por entender que há interesse público no caso.

Fonte: CD/TSE

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