sábado, 5 de setembro de 2009

PREÇO DA CESTA BÁSICA EM CURITIBA REGISTRA QUEDA DE 7,8%

O custo da cesta básica para uma família curitibana (casal e dois filhos) apresentou queda de 7,81% no acumulado do ano e redução de 8,03% em doze meses, de acordo com pesquisa divulgada, ontem, sexta-feira (4), pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
O secretário do Planejamento, Ênio Verri, atribuiu boa parte desta redução de preços à minirreforma tributária do Governo do Estado, que diminuiu o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias – de 25% ou 18% para 12%, em operações internas, sobre 95 mil itens de consumo popular, como medicamentos, alimentos, produtos de higiene, eletrodomésticos, confecções, entre outros.
“A minirreforma tributária do governo do Paraná tem tudo a ver com a redução do preço da cesta básica em Curitiba, nos últimos meses. Não podemos ser irresponsáveis a ponto de dizer que este foi o único fator. Houve a queda no preço de alguns produtos agrícolas que fazem parte da cesta básica. Mas a minirreforma teve influência, sim”, afirmou Verri.
Segundo ele, os números são bastante significativos, principalmente “se levarmos em conta que vivemos num país onde a previsão de inflação anual é de 4%. Portanto, a queda da cesta básica, em doze meses, é mais que o dobro da inflação prevista. Isto se chama aumento real do poder aquisitivo da população”.
Ênio Verri destaca que o governo, através da minirreforma, aumentou o poder aquisitivo dos paranaenses. “Isto é distribuição de renda. Temos o maior salário mínimo em vigor no país e uma política fiscal que criou um cenário favorável de redução de preços. Estamos melhorando a qualidade da vida dos paranaenses”.
Em sua última pesquisa, o Dieese revela que em 2003 o comprometimento médio do custo da cesta básica em Curitiba em relação ao salário mínimo bruto era de 68,98%. Em 2005, com a isenção do ICMS para os produtos da cesta básica, o governo do Estado conseguiu fazer com que este comprometimento caísse para 48,67% no ano seguinte. Atualmente, este comprometimento é de 46,96%.
ACUMULADOS – No período de 12 meses, apenas vitória, Recife, Salvador e Natal apresentaram variação acumulada positiva, de 7,26%, 5,8%, 2,05% e 2,74%, respectivamente. Nas capitais onde houve queda, segundo o Dieese, o destaque ficou por conta de Curitiba, mesmo tendo apresentado variação positiva de 2,3% em agosto.
Além da capital paranaense, foi registrada queda em Belo Horizonte (-7,68%), Aracaju (-9,58%), e São Paulo (-6,41%). Também registraram quedas significativas as cidades de Brasilia (-5,19%), Goiânia (-4,78%), João Pessoa (-2,29%), Belém (-1,76%) e Florianópolis (-1,13%).
Fonte: AENOTÍCIAS

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